The new room (em estrangeiro) - Prelúdio
Esta semana mudaram-me de sala. A pouco e pouco os caixotes foram ganhando terreno, e acabei mesmo por ser expulso.
Estando num cliente "internacional", acabei por vir parar a uma sala com dois colegas estrangeiros.
Um com cara de inglês, que eu tinha a certeza que tinha visto num concerto do Brad Mehldau no CCB, mas afinal não era ele. Era só um senhor estrangeiro parecido com ele. De resto, os senhores estrangeiros são todos muito parecidos uns com os outros.
Outro com cara de vir do leste. Polaco, vim eu a descobrir mais tarde.
É como estar no estrangeiro. Mesmo com frio lá fora, eles andam de t-shirt cá dentro. Tal como fazem nos países deles. E com razão. Está aqui um calor do inferno.
Eu é que sou portuguesinho e não estou habituado a estas coisas. Se faz frio lá fora, o natural é que faça frio cá dentro. Temos uma tradição nacional de ter casas mal isoladas e chega-me esta gente lá de fora e deita tudo a perder.
Não estou no estrangeiro e não tenho vestuário apropriado a estes ambientes de trabalho. E lá vou penando com o calor.
E nem posso reclamar com eles porque sou de fora e estou de passagem.
Moral da história: trabalhar em salas com gajos estrangeiros é como trabalhar com gajas portuguesas. Mas pior.
Estando num cliente "internacional", acabei por vir parar a uma sala com dois colegas estrangeiros.
Um com cara de inglês, que eu tinha a certeza que tinha visto num concerto do Brad Mehldau no CCB, mas afinal não era ele. Era só um senhor estrangeiro parecido com ele. De resto, os senhores estrangeiros são todos muito parecidos uns com os outros.
Outro com cara de vir do leste. Polaco, vim eu a descobrir mais tarde.
É como estar no estrangeiro. Mesmo com frio lá fora, eles andam de t-shirt cá dentro. Tal como fazem nos países deles. E com razão. Está aqui um calor do inferno.
Eu é que sou portuguesinho e não estou habituado a estas coisas. Se faz frio lá fora, o natural é que faça frio cá dentro. Temos uma tradição nacional de ter casas mal isoladas e chega-me esta gente lá de fora e deita tudo a perder.
Não estou no estrangeiro e não tenho vestuário apropriado a estes ambientes de trabalho. E lá vou penando com o calor.
E nem posso reclamar com eles porque sou de fora e estou de passagem.
Moral da história: trabalhar em salas com gajos estrangeiros é como trabalhar com gajas portuguesas. Mas pior.
Etiquetas: prelúdio, the new room, trabalho
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