Outro Nobel para Portugal!?

"A única coisa que é compulsiva em mim, é vir a ser seleccionador português",
disse José Mourinho, que hoje participou numa palestra com treinadores das primeira e segunda divisões de Israel, país ao qual se deslocou a convite do Centro Perez para a paz, fundado pelo vice-primeiro-ministro israelita e Prémio Nobel da Paz, Shimon Perez.

Estas foram as afirmações de José Mourinho comentando a possível atribuição de mais um título para o multi-galardoado Português.

Mourinho terá dito ainda "Prémio Nobel da Paz? Tal como a Taça de Inglaterra, essa é uma competição secundária e não nos interessa."

O que é facto é que a visita de Mourinho não será obra do acaso, mas apenas mais um passo vitorioso na carreira do nosso novo herói nacional. E os rumores que colocam Mourinho na primeira linha da corrida ao Prémio Nobel da Paz ganham cada vez mais força.

O treinador do Chelsea F.C. tem-se revelado um fenómeno de popularidade. Não se via tanta animação em Jerusalém desde a entrada no próprio Cristo na cidade, no Domingo de Ramos. "É um verdadeiro profeta!" terá afirmado à TV local um transeunte.

Já antes de Mourinho chegar, na escola de futebol, crianças Palestinianas e Israelitas conviviam em alegre harmonia.
"A princípio as crianças israelitas tinham medo das palestinianas mas agora já são todos amigos."
A piéce de resistance foi mesmo "Uma criança palestiniana, quando cá chegou, queria ser um homem bomba, mas agora..."
E isto não é a gozar! Vi eu com os meus própios olhos na SIC Nótícias!!!

Dei por mim a pensar, que por muito enternecedor que seja uma "Criança Bomba", a sua eficiência deixará muito a desejar. Quer dizer uma lancheira levará o quê? Praí 1 kg ou 2 de explosivos? Não dá pra nada. E os miúdos começam logo a choramingar que "não sei quê.... ai estou cansado... quero ir ao colo. quero um gelado. quero um balão. quero fazer xixi". Não há paciência. A criança nem precisa de explosivos. Os adultos à sua volta têm vontade de se explodir a si próprios.

Mas falando de coisas sérias... É o efeito Mourinho. O homem ganha tudo! Venha o Nobel!