Pois pois... mas e a sequela?
Fui ontem ao cinema.
Era um daqueles filmes típicos em que o heroi da fita tem uma carreira onde muito provalmente irá encontrar sucesso profissional e o conforto financeiro de uma vida desafogada.
Mas abandona-a e persegue o seu sonho. Deixa a gravata e o escritório de contabilidade e vai ser escritor, escultor, trapezista ou decorador de interiores, tarefa que certamente o preencherá em todos os sentidos.
É um estilo de filme tão típico que poderia por si só constituir um género cinematográfico. Há a "comédia", o "drama", o "western"... e o "um daqueles filmes típicos em que...". OK. O nome tem que ser repensado. Ainda assim podia e devia constituir um género cinematográfico.
O filme em particular não vem bem ao caso. O filme em si foi uma desilusão. Não chega a ser mau. É apenas fraco. O filme foi o In Good Company e desiludiu-me, principalmente comparado com a referência que eu tinha. O realizador foi o mesmo do About a Boy, que me agradou bastante (mesmo sendo, admito-o, do género delicodoce que pode nausear alguns dos leitores desta publicação).
Outro filme deste género que me ficou na memória é o emblemático L'Auberge espagnole ("A residência Espanhola" na versão Portuguesa).
O que fica claro nos filmes deste género é a impossiblidade de fazer uma sequela. E isto é um problema para os estúdios em termos financeiros. Por isso é que este género não é muito frequente nas nossas salas de cinema.
Não. Não é por as sequelas serem sempre piores que os originais. É porque o filme ia ter pouca saída. Quem é que ia querer ver o heroi do filme anterior a viver na sarjeta? A "andar ao lixo" (como se diz na minha terra)? A coleccionar latas, transportando-as num carrinho de supermercado pelas ruas onde dorme, numa caixa de papelão?
Bem... bem vistas as coisas talvez até fosse engraçado. Eu por mim ia ver!
Era um daqueles filmes típicos em que o heroi da fita tem uma carreira onde muito provalmente irá encontrar sucesso profissional e o conforto financeiro de uma vida desafogada.
Mas abandona-a e persegue o seu sonho. Deixa a gravata e o escritório de contabilidade e vai ser escritor, escultor, trapezista ou decorador de interiores, tarefa que certamente o preencherá em todos os sentidos.
É um estilo de filme tão típico que poderia por si só constituir um género cinematográfico. Há a "comédia", o "drama", o "western"... e o "um daqueles filmes típicos em que...". OK. O nome tem que ser repensado. Ainda assim podia e devia constituir um género cinematográfico.
O filme em particular não vem bem ao caso. O filme em si foi uma desilusão. Não chega a ser mau. É apenas fraco. O filme foi o In Good Company e desiludiu-me, principalmente comparado com a referência que eu tinha. O realizador foi o mesmo do About a Boy, que me agradou bastante (mesmo sendo, admito-o, do género delicodoce que pode nausear alguns dos leitores desta publicação).
Outro filme deste género que me ficou na memória é o emblemático L'Auberge espagnole ("A residência Espanhola" na versão Portuguesa).
O que fica claro nos filmes deste género é a impossiblidade de fazer uma sequela. E isto é um problema para os estúdios em termos financeiros. Por isso é que este género não é muito frequente nas nossas salas de cinema.
Não. Não é por as sequelas serem sempre piores que os originais. É porque o filme ia ter pouca saída. Quem é que ia querer ver o heroi do filme anterior a viver na sarjeta? A "andar ao lixo" (como se diz na minha terra)? A coleccionar latas, transportando-as num carrinho de supermercado pelas ruas onde dorme, numa caixa de papelão?
Bem... bem vistas as coisas talvez até fosse engraçado. Eu por mim ia ver!
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