Os fazedores de opinião
Agora que já passei das 3000 visitas no blog, acho que já sou um blogger de sucesso.
Uma referência no mundo do blog (também conhecido como a blogosfera - essa palavra tão bem inventada).
Sou uma autêntica estrela. Mas o que eu queria mesmo ser era um opinion maker.
Os opinion makers são autênticos professores do povo, ensinam-nos o que pensar sobre cada tema. Mas mesmo sobre todos os temas.
A coisa funciona mais ou menos assim: Escolhemos um opinion maker com o qual simpatizemos e a opinião dele passa a ser a nossa opinião oficial. E como escolher entre o Professor Marcelo, o Miguel Sousa Tavares ou o Pacheco Pereira? Não sei. É uma questão de gosto e "gostos não se discutem". É como preferir gelado de chocolate ou baunilha. É assim e pronto. Não tem explicação.
Depois de ouvir atentamente o nosso opinion maker predilecto, depois de sorver tudo o que mestre tem para ensinar, já podemos falar sobre qualquer tema e fazer um brilharete no intervalo do café, ou na conversa de circunstância com os colegas de trabalho.
Mas e se não fossem eles, o que é pensaríamos nós? Nada! Absolutamente nada. Simplesmente não tinhamos "opinião formada" sobre nada de nada. E era mau.
Imaginemos que falhámos a dose dominical do Prof. Marcelo. Qual é a nossa opinião sobre os tumultos em Paris? Sobre a integração da Turquia? Não sabemos. É que não fazemos mesmo puto de ideia.
E o golo do Sporting, a bola entrou ou não? E o Koeman é melhor ou pior que o Trapattoni? E o Vitor Baía, não fica muito mais giro assim com o cabelo curto?
Mas a coisa vai mais longe. Se vamos ao restaurante, escolhemos o lombo de vitela ou o carapau grelhado? Vinho tinto ou branco? Fruta ou sobremesa?
Sem a ajuda preciosa do nosso opinion maker favorito estamos completamente perdidos no mundo. É que nem a nossa cor preferida conseguimos escolher. Nem sabemos se gostamos mais do papá ou da mamã.
A vida sem eles não seria possível. Eu quero ser um deles!
Uma referência no mundo do blog (também conhecido como a blogosfera - essa palavra tão bem inventada).
Sou uma autêntica estrela. Mas o que eu queria mesmo ser era um opinion maker.
Os opinion makers são autênticos professores do povo, ensinam-nos o que pensar sobre cada tema. Mas mesmo sobre todos os temas.
A coisa funciona mais ou menos assim: Escolhemos um opinion maker com o qual simpatizemos e a opinião dele passa a ser a nossa opinião oficial. E como escolher entre o Professor Marcelo, o Miguel Sousa Tavares ou o Pacheco Pereira? Não sei. É uma questão de gosto e "gostos não se discutem". É como preferir gelado de chocolate ou baunilha. É assim e pronto. Não tem explicação.
Depois de ouvir atentamente o nosso opinion maker predilecto, depois de sorver tudo o que mestre tem para ensinar, já podemos falar sobre qualquer tema e fazer um brilharete no intervalo do café, ou na conversa de circunstância com os colegas de trabalho.
Mas e se não fossem eles, o que é pensaríamos nós? Nada! Absolutamente nada. Simplesmente não tinhamos "opinião formada" sobre nada de nada. E era mau.
Imaginemos que falhámos a dose dominical do Prof. Marcelo. Qual é a nossa opinião sobre os tumultos em Paris? Sobre a integração da Turquia? Não sabemos. É que não fazemos mesmo puto de ideia.
E o golo do Sporting, a bola entrou ou não? E o Koeman é melhor ou pior que o Trapattoni? E o Vitor Baía, não fica muito mais giro assim com o cabelo curto?
Mas a coisa vai mais longe. Se vamos ao restaurante, escolhemos o lombo de vitela ou o carapau grelhado? Vinho tinto ou branco? Fruta ou sobremesa?
Sem a ajuda preciosa do nosso opinion maker favorito estamos completamente perdidos no mundo. É que nem a nossa cor preferida conseguimos escolher. Nem sabemos se gostamos mais do papá ou da mamã.
A vida sem eles não seria possível. Eu quero ser um deles!
1 leitores trincaram a sandes:
Venho agradecer-te a visita que fizeste ao meu blog, porque ela permitiu-me conhecer o teu, que pelo pouco já que li, gostei bastante. Voltarei.
um abraço.
Por Mário Almeida, às 11/11/05 09:14
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