Phones - a solução (quase) perfeita para o "Problema do colega palrador"
Esta foi a maior invenção da história da humanidade desde que há empregos. Os phones.
É que há colegas muito chatos. Muito chatos mesmo.
Há colegas que simplesmente não se calam.
E mesmo quando não estão a falar connosco, ou a atender em voz muito alta os telemóveis que tocam com belas músicas (mas esta gente nunca ouviu falar em telemóveis que vibram ou em "modo silêncio"?) para depois falar meia hora sobre os filhos e as doenças e as vendas das casas, e outros assuntos pessoais que não nos interessam nem nos dizem respeito...
Mesmo quando não estão a falar com outras pessoas, os colegas insistem em pensar que é uma boa prática falar sozinhos. Então vão fazendo uma espécie de relato em alta voz do que estão a fazer em cada momento, das suas dúvidas, dos seus pensamentos: "Então mas... Ah! Esquece!" ou "Tchiiiii.... Ai mãe!!!".
Quem nunca teve um colega assim?
Mas o que será que pretende esta gente palradora? Com certeza não é uma resposta nossa aos seus monólogos. Será que querem atenção? É um pedido de socorro? Querem criar uma banda sonora para o nosso dia? Música ambiente?
O que é certo é que, mal começa a sessão diária, eu recorro aos phones. E não raras vezes dou por mim, horas depois, com phones nas orelhas mas sem ter a música ligada. E como é que eu me apercebo disso? É que sem música ainda consigo ouvir os urros mais estridentes. Ligue-se a música então.
Alguns dirão que usar phones no local de trabalho é rude. Tanto a nível social, como em termos de trabalho de equipa, cria uma barreira entre nós e os outros colegas. Uma redoma virtual que nos separa do resto do mundo.
Mas e isso é mau? Para mim tudo isso são vantagens.
Os phones são um forte elemento dissuasor de qualquer tipo de conversa. Pessoal ou de trabalho.
Os colegas vêem que estamos com phones e inibem-se de iniciar uma daquelas conversas que nós realmente não queremos ter. Com alguma sorte, e se fizermos uma cara de quem está realmente ocupado, 60% das vezes eles deixam a conversa para depois (isto são números rigorosos). No caso de mesmo assim tentarem conversar, podemos sempre fingir que não ouvimos e talvez aí desistam. Em último caso obrigamos o colega palrador a esbracejar como um palerma, para chamar a nossa atenção. Sempre é uma vitória.
É que há colegas muito chatos. Muito chatos mesmo.
Há colegas que simplesmente não se calam.
E mesmo quando não estão a falar connosco, ou a atender em voz muito alta os telemóveis que tocam com belas músicas (mas esta gente nunca ouviu falar em telemóveis que vibram ou em "modo silêncio"?) para depois falar meia hora sobre os filhos e as doenças e as vendas das casas, e outros assuntos pessoais que não nos interessam nem nos dizem respeito...
Mesmo quando não estão a falar com outras pessoas, os colegas insistem em pensar que é uma boa prática falar sozinhos. Então vão fazendo uma espécie de relato em alta voz do que estão a fazer em cada momento, das suas dúvidas, dos seus pensamentos: "Então mas... Ah! Esquece!" ou "Tchiiiii.... Ai mãe!!!".
Quem nunca teve um colega assim?
Mas o que será que pretende esta gente palradora? Com certeza não é uma resposta nossa aos seus monólogos. Será que querem atenção? É um pedido de socorro? Querem criar uma banda sonora para o nosso dia? Música ambiente?
O que é certo é que, mal começa a sessão diária, eu recorro aos phones. E não raras vezes dou por mim, horas depois, com phones nas orelhas mas sem ter a música ligada. E como é que eu me apercebo disso? É que sem música ainda consigo ouvir os urros mais estridentes. Ligue-se a música então.
Alguns dirão que usar phones no local de trabalho é rude. Tanto a nível social, como em termos de trabalho de equipa, cria uma barreira entre nós e os outros colegas. Uma redoma virtual que nos separa do resto do mundo.
Mas e isso é mau? Para mim tudo isso são vantagens.
Os phones são um forte elemento dissuasor de qualquer tipo de conversa. Pessoal ou de trabalho.
Os colegas vêem que estamos com phones e inibem-se de iniciar uma daquelas conversas que nós realmente não queremos ter. Com alguma sorte, e se fizermos uma cara de quem está realmente ocupado, 60% das vezes eles deixam a conversa para depois (isto são números rigorosos). No caso de mesmo assim tentarem conversar, podemos sempre fingir que não ouvimos e talvez aí desistam. Em último caso obrigamos o colega palrador a esbracejar como um palerma, para chamar a nossa atenção. Sempre é uma vitória.
2 leitores trincaram a sandes:
Essas pessoas que falam alto, fazem-no para fingir que estão mesmo a trabalhar não é? ou então para dar um ar de que estão a fazer coisas muito importantes, super dificies e que exigem um grau de concentração sobre-humano!
Por Anónimo, às 15/3/06 15:43
Eu costumo pôr phones virtuais!
Por Sereia, às 15/3/06 21:00
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