Amordaçado
Amordaçado, amarrado, acorrentado, agrilhoado.
É como me sinto.
Agora estou a passar uma temporada nos escritórios da minha mui nobre (e sempre leal) empresa. Estou a preparar-me para um novo e aliciante projecto. E não consigo postar nada. Dá erro na proxy.
E para além de não conseguir postar no meu blog, também não consigo comentar os blogs alheios.
Isto é mais ou menos o mesmo que eu sentia quando trabalhava numa empresa onde não tinhamos internet nos postos de trabalho (sim, lugares hediondos como esses existem mesmo! não é só nos filmes de terror e nas histórias para obrigar as criancinhas a comer a sopa!).
Bem, pelo menos consigo LER blogs. Só não consigo escrever.
Ler blogs é a única coisa que diferencia a minha experiência aqui nestes dias duma estadia numa prisão turca.
E o que é que eu posso fazer nestas condições? Trabalhar!? É que quase que dá mesmo vontade de trabalhar. Mas não.
Não vou ceder. Não vou sucumbir. Eu sou forte. Vou resistir. Eu sairei vencedor desta dura batalha. Vitorioso e de cabeça erguida. Sem trabalhar.
Puseram-me a ler umas coisas sobre uma nova tecnologia que irei utilizar em próximos projectos. Uma coisa que eu até achava que ia gostar de aprender. O problema é que, a partir do momento em que me mandaram aprender a tal coisa, isso passou a ser trabalho. E ninguém gosta de trabalho. Tudo mesmo isso. Aquilo que parecia ser um lindo sonho dourado tornou-se num pesadelo. Tornou-se em trabalho.
Tudo o que se aproxima do trabalho sofre uma transformação e, até mesmo coisas que pareciam desejáveis e aliciantes, tornam-se repugnantes, asquerosas, repelentes e imundas (sim, são tudo sinónimos de hediondo. vi no dicionário).
É assim como que o Toque de Midas, mas ao contrário.
Mas sobre esse fenómeno fascinante que é o trabalho falaremos noutra ocasião.
É como me sinto.
Agora estou a passar uma temporada nos escritórios da minha mui nobre (e sempre leal) empresa. Estou a preparar-me para um novo e aliciante projecto. E não consigo postar nada. Dá erro na proxy.
E para além de não conseguir postar no meu blog, também não consigo comentar os blogs alheios.
Isto é mais ou menos o mesmo que eu sentia quando trabalhava numa empresa onde não tinhamos internet nos postos de trabalho (sim, lugares hediondos como esses existem mesmo! não é só nos filmes de terror e nas histórias para obrigar as criancinhas a comer a sopa!).
Bem, pelo menos consigo LER blogs. Só não consigo escrever.
Ler blogs é a única coisa que diferencia a minha experiência aqui nestes dias duma estadia numa prisão turca.
E o que é que eu posso fazer nestas condições? Trabalhar!? É que quase que dá mesmo vontade de trabalhar. Mas não.
Não vou ceder. Não vou sucumbir. Eu sou forte. Vou resistir. Eu sairei vencedor desta dura batalha. Vitorioso e de cabeça erguida. Sem trabalhar.
Puseram-me a ler umas coisas sobre uma nova tecnologia que irei utilizar em próximos projectos. Uma coisa que eu até achava que ia gostar de aprender. O problema é que, a partir do momento em que me mandaram aprender a tal coisa, isso passou a ser trabalho. E ninguém gosta de trabalho. Tudo mesmo isso. Aquilo que parecia ser um lindo sonho dourado tornou-se num pesadelo. Tornou-se em trabalho.
Tudo o que se aproxima do trabalho sofre uma transformação e, até mesmo coisas que pareciam desejáveis e aliciantes, tornam-se repugnantes, asquerosas, repelentes e imundas (sim, são tudo sinónimos de hediondo. vi no dicionário).
É assim como que o Toque de Midas, mas ao contrário.
Mas sobre esse fenómeno fascinante que é o trabalho falaremos noutra ocasião.
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