O jornal "O Metro" não existe
Um desdes dias, enquanto esperava pelo meu metro de ligação na estação do Campo Grande reparei que 83,45% das pessoas à minha volta liam o jornal "O Metro".
Este número estatístico é bastante rigoroso.
Enquanto passo belos momentos no Campo Grande à espera do metro eu também leio "O Metro".
Outra coisa que faço é fugir pela milionésima vez da senhora pedinte de leste que vende a Cais, o Borda de Água, pensos Hansaplast e ainda pede esmola. Acho que qualquer dia destes ela vai tentar vender-me um apartamento em time-sharing na Brandoa, um serviço de sushi completo e um faqueiro de 24 peças. E quando eu disser que não estou interessado ela vai repetir pela trilionésima vez "Àjuda-não-sei-quê. Deus àjuda".
Acho que certos mendigos tinham muito a lucrar com umas aulas de português e dicção.
Eu gosto de ler o jornal do metro. Aliás é única forma de informação que me chega nos dias que correm. Imagino que acontece o mesmo com muita gente que anda de metro. É brilhante. Toda a informação que interessa em meia dúzia de páginas... e grátis!
Mas já pensaram no poder que isso dá? É um bocado assustador olhar em volta e ver toda a gente a ler a mesma coisa.
Se toda a gente lê aquilo e SÓ aquilo, eles podem inventar as parvoíces que quiserem e ninguém vai contestar.
Podem vender produtos, presidentes... o que quiserem, basicamente.
O maior problema do jornal "O Metro" é não estar na internet. A malta lê aquilo e depois põe o jornalinho no lixo e quando chega ao emprego quer comentar as coisas no blog e já não se lembra. E mesmo que se lembre, não dá para pôr o linkezinho da praxe para aquela notícia palerma que lêmos de manhã e a que achámos tanta piada.
Como toda a gente sabe, hoje em dia, o que não está na internet simplesmente não existe.
Por exemplo, hoje havia uma notícia sobre os milhares de recém-licenciados no desemprego e eu só pensava no meu azar em ter tirado um raio de curso daqueles em que o pessoal arranja logo emprego.
Ainda não tinha acabado o curso e já tinha estágio, depois empregos sucessivos e nem um diazinho de desemprego. É obra.
Ainda por cima o meu emprego é daqueles que dá muito trabalho. É preciso fazer coisas e as coisas têm que funcionar. E há clientes que usam mesmo aquilo e reclamam. Reclamam sempre e reclamam muito.
Porque raio é que eu não tirei um curso de Ciências Políticas, ou Relações Internacionais, ou uma coisa dessas?
Este número estatístico é bastante rigoroso.
Enquanto passo belos momentos no Campo Grande à espera do metro eu também leio "O Metro".
Outra coisa que faço é fugir pela milionésima vez da senhora pedinte de leste que vende a Cais, o Borda de Água, pensos Hansaplast e ainda pede esmola. Acho que qualquer dia destes ela vai tentar vender-me um apartamento em time-sharing na Brandoa, um serviço de sushi completo e um faqueiro de 24 peças. E quando eu disser que não estou interessado ela vai repetir pela trilionésima vez "Àjuda-não-sei-quê. Deus àjuda".
Acho que certos mendigos tinham muito a lucrar com umas aulas de português e dicção.
Eu gosto de ler o jornal do metro. Aliás é única forma de informação que me chega nos dias que correm. Imagino que acontece o mesmo com muita gente que anda de metro. É brilhante. Toda a informação que interessa em meia dúzia de páginas... e grátis!
Mas já pensaram no poder que isso dá? É um bocado assustador olhar em volta e ver toda a gente a ler a mesma coisa.
Se toda a gente lê aquilo e SÓ aquilo, eles podem inventar as parvoíces que quiserem e ninguém vai contestar.
Podem vender produtos, presidentes... o que quiserem, basicamente.
O maior problema do jornal "O Metro" é não estar na internet. A malta lê aquilo e depois põe o jornalinho no lixo e quando chega ao emprego quer comentar as coisas no blog e já não se lembra. E mesmo que se lembre, não dá para pôr o linkezinho da praxe para aquela notícia palerma que lêmos de manhã e a que achámos tanta piada.
Como toda a gente sabe, hoje em dia, o que não está na internet simplesmente não existe.
Por exemplo, hoje havia uma notícia sobre os milhares de recém-licenciados no desemprego e eu só pensava no meu azar em ter tirado um raio de curso daqueles em que o pessoal arranja logo emprego.
Ainda não tinha acabado o curso e já tinha estágio, depois empregos sucessivos e nem um diazinho de desemprego. É obra.
Ainda por cima o meu emprego é daqueles que dá muito trabalho. É preciso fazer coisas e as coisas têm que funcionar. E há clientes que usam mesmo aquilo e reclamam. Reclamam sempre e reclamam muito.
Porque raio é que eu não tirei um curso de Ciências Políticas, ou Relações Internacionais, ou uma coisa dessas?
chocado por Fixemobil às
19:30
4 leitores trincaram a sandes:
Caro choco..
não me cabe a mim publicitar o jornal Metro (e não "O Metro" como erroneamente o intitula), mas o jornal pode ser consultado online (o seu rival Destak tambem tem um site) em http://www.metropoint.com/cgi-bin/WebObjects/Metropoint.woa/8/wo/O5UfagBn5hL5biPWz8IdNg
Até pode enviar o link para os seus primos dos states e para as suas primas suecas, pois tambem lá podem ler a edição dos seus paises.
Por
Anónimo, às 27/7/05 09:17
Realmente intitulei erroneamente essa nobre publicação, que já é para mim mais do que uma bíblia matinal.
Só um jornal de qualidade superior é que poderia ser lido por mim antes do primeiro café da manhã. Como toda a gente sabe, não existe vida antes do café (ou em estrangeiro: "There's no life before coffee".)
Mas tenho a acrescentar que o "Metro" está disponível para download em pdf. O que eu queria era uma versão online para a malta linkar as notícias. Versão em pdf não conta como online!
E eu é que estabeleço os critérios de aceitação de conceitos porque este blog é meu! ;)
Por
Fixemobil, às 27/7/05 15:23
Só Radialista,
Inicie minha profissão na rede Manchete, no inicio profissional na área, que foi de operador de VT, na época BVH 1100, fita de 1 polegada. Logo depois consegui trabalhe na Band pgm TelemarketI, memontendo em contado, e fique trabalhando na Band, com meus contato, inicie um trabalho também na Record no programa 25 Hora, e em varias produtoras.
Meu ultimo trabalho, foi o ultimo, não de livre opção foi na Sbt, no pgm O grande perdedor, sendo que eu não só o grande perdedor, mais ganhei o premio obrigado do perdedor, de uma pessoa com invades, na saída do trabalho a 300 metros da portaria sofri um serio acidente, e quase morri, de moto com moto, e foi desenganado. E estou a 2 ano vivendo de ajuda de parentes e amigo, e estou aqui vivo.
Ha algumas semanas atrás foi a primeira audiência, só que não aconteceu, foi arquivada o processo, pois a advogada do sbt despeço as testemunha, para eles ir embora, e falou para meu advogado e enfrente da juizas, que a sbt não era casa benificiadora , ate hoje estou vivendo de ajuda financeira de outras pessoas, tenho filhos, casa que dependia do meu trabalho, e hoje estou em uma cadeira de roda sem renda, sem beneficio da sbt.
Me ajuda coloque minha historia na midea, a sbt esta voltado com o pgm, O grande perdedor, eu ate hoje sem ne uma renda, vivendo de favor..
No link que a Nana fez um avivo na AACD foi eu que estava la como motoqueiro, eu tenho o crachá da SBT e depoimentos, de pessoas falando que eu trabalhava la, o Boletim de Ocorrência, famoso BO.
Vê hóquei voásseis, podem fazer por mim, faça alguma coisa. Pois estou em fase de recuperação, estou participando da AACD, eu esto em recuperação, que departamento que pode me ajuda, devo ter algum direito, hóquei eu sei sou um participante desce pais, devo ter alguem que pode me ajuda.
SO POSSO DISER QUE SO VITIMA DE UM ACIDENTE DE MOTO, ME AJUDA, ESTOU PRECISANDO DE AJUDA, POIS AGURA SOU DEFIFIENTE FISICO
AJUDA DEVUGAR MEU ACIDENTE, PARA PESSOAS CONHESE A SBT
POIS ELA NÃO TEM VERGONHA NA CARA
ELA FAZ OQUE QUER, POIS O GOVERNO TEM MEDO DELA.
Por
Anónimo, às 9/9/07 03:21
eu fico triste como o jornal tão grande e nunca vir uma repotagem de camelô aqui da rua joaquim floriano ,itaim bibi ,para chamar mais atenção da sub prefeitura de pinheiro. ta demais é uma bagunça.eu tem até vergonha de mora aqui,depois que ninguem ver isto,
eu acho que corre até drogas.
abraços para todos vcs,,,,,,,,,,,
Por
Anónimo, às 18/3/09 13:17
Enviar um comentário
<< Voltar à Sandes