Toda a gente sabe: homem que é homem não lê manuais. E para este efeito (mas desconfio que apenas para este) os informáticos são homens a dobrar.
Ler manuais é para bebés.
Para quê ler manuais, ou documentação de qualquer espécie? Nada disso. A
malta gosta de
experimentar.
Quer estejamos a sintonizar a TV nova, ou a tentar perceber porque raio estará aquela coisa com o ponteiro no vermelho e a dar apitos, lá na sala de controlo da central nuclear (será por isso que não temos centrais nucleares em Portugal? parece-me bem que sim...).
Carregamos nuns botões e vemos o que acontece. Se alguma coisa estranha acontecer... Desligamos na ficha e tentamos de novo.
Sempre foi assim, e sempre há de ser, até ao fim dos tempos, enquanto houver homens e enquanto houver máquinas.
Enfim, por vezes pode ser um pouco frustrante, depois de horas (ou dias) a tentar
inventar a roda, descobrir que estava tudo tão bem explicadinho na página 3 do manual. Sim, é verdade. Acontece. Mas tudo está bem quando acaba bem.
É por isso que faço desta frase um modo de estar na de vida: Quando tudo o resto falhar, é ler o manual. Ou, como dizem os americanos:
rtfm.
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