Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

terça-feira, junho 27, 2006

A turma dos gordinhos



Quando havia um falhanço escandaloso num jogo de futebol, o falecido Jorge Perestrelo costumava dizer "Com a minha barriguinha eu ia lá e facturava".
E parece que ele tinha mesmo razão.

Este é o mundial dos gordinhos goleadores.
O Ronaldo acaba de se tornar no melhor marcador de sempre em fases finais de campeonatos do mundo de futebol (e não me parece que ele se fique pelos 15 golos).

E o nosso Maniche (também conhecido como Nuno Ribeiro) é o melhor marcador da nossa selecção, e um dos melhores jogadores.

Ainda bem que o Maniche optou por representar a selecção portuguesa, em detrimento da sua Inglaterra. Afinal de contas, ele é natural de Royston Vasey... não é?

É o maior!

É o maior!
Ou senão, é pelo menos o mais gordinho.
(o maior é capaz de ser o Crouch)

sexta-feira, junho 09, 2006

Crónicas de um festival (I) - Epifania em servida em meia-dose

Definitivamente estas coisas são para os estudantes. Ou para os trabalhadores de férias. Ou para os indigentes. O festival começava às 18h e acabava depois das 2h da manhã.

Saí mais cedo do emprego para ir ao Super Bock Super Rock no dia em que tocavam os Franz Ferdinand. Mas já não cheguei a tempo de ver os Editors, que começavam a tocar às 18h.

Já só fui a tempo de ver metade de dEUS.

Foi assim, digamos, meia epifania. Porque as epifania também se servem em meias-doses. Mas não em mini-pratos.

[A piada é má. Um trocadilho óbvio. E de gosto muito dúvidoso. E no entanto...]

Crónicas de um festival (II) - O Bochecha

     

Os Keane são uma banda engraçada.

Eu pensava que eles tinham 2 ou 3 músicas mais conhecidas. Conhecia aqueles êxitos daqueles que passam muito na rádio. E no entanto eles tocaram umas 6 ou 7 músicas que eu conhecia. Seria possível que conhecesse assim tantas músicas deles? O fenómeno explica-se de forma muito simples. As músicas são todas iguais.

Mesmo assim havia muita gente animada com as músicas deles. O rapaz não canta mal e as músicas ficam no ouvido. Daquelas que põem o pessoal aos pulinhos. Sobretudo meninas e senhoras trintonas, mas também alguns jovens mancebos. O que me deixou surpreendido, confesso.

Mas o mais fascinante nos Keane é o jovem vocalista. Chama-se Tom Chaplin, mas para facilitar será daqui em diante referido com o Keanito (ou Quinito, à portuguesa). É mais carinhoso.

O Keanito sofre de um fenómeno interessante. É gordo, "mas só na cara". Foi o que me garantiram algumas membras do sexo feminino com quem pude trocar algumas impressões sobre o rapaz. Para além disso ele usa calças justas e cintos de mulher.
Confesso que a minha falta de sensibilidade me impede de compreender se as mulheres acham essas características atraentes. À partida eu diria que não. E no entanto...

A característica mais marcante do Keanito são as suas descomunais bochecas. O Keanito não tem um pêlo de barba naquelas bochechas gigantes. A única explicação que encontro para isto é que ele seja realmente imberbe, ou (mais provável) é que os folículos dos pêlos estejam enterrados tão fundo naquelas bochechas, que as pontinhas dos pêlos só irão conhecer a luz do dia quando o rapaz fizer 43 anos de idade.

O Keinas, é uma mistura entre o famoso Bolinha (amigo da Luluzinha) e o Bochecha. Para quem não sabe, "Bochecha" era o nome do vilão da versão portuguesa do filme The Incredibles (Super-Heróis na nossa versão).

Ainda assim devo dizer que não desgostei de ver os Keane e o "Bochecha". Sobretudo da parte quando eles foram embora.

Crónicas de um festival (III) - Este cabeçudo está fora de controlo

"This fire is out of control
I'm going to burn this city"


Por volta da uma e meia da noite começam a tocar os Franz Ferdinand e penso pela segunda vez naquela noite que aquilo é mesmo para os "jovens".
É que, para além da hora ser pouco própria para quem tem que acordar para trabalhar no dia seguinte, as minhas pernas já não respondem da mesma forma quando tento saltar.

Nunca tinha visto a banda ao vivo. E contra algumas vozes (da contra-cultura) que afirmam e juram a "pés juntos" que, e cito, "aquilo é só berraria", gostei muito.
E achei que valia mesmo a pena estar ali. Mesmo àquela hora. Mesmo quando dou por mim e estou rodeado por hordas de jovens aos saltos. Jovens bastante transpirados, o que não se afigura como nada de positivo. Principalmente na parte em que eles começam todos a saltar empurrando toda a gente à volta.

A certa altura começo a pensar que a letra devia ser: este cabeçudo e não este fogo.
O jovem que ficou à minha frente era alto e bastante cabeçudo. Era também um exímio baterista imaginário. Via-se que ele não estava "só" a tocar na sua bateria imaginária. Cada pancada imaginária com que ele acompanhava a música, era dada com convicção. Com a alma mesmo. Naquele instante, ele e a sua bateria imaginária eram uma entidade una e indivisível.

Os cabeçudos nos concertos ou em qualquer espectáculo são verdadeiros flagelos. Isso e aquelas belas perucas estilo "afro". De preferência as cor de rosa do Rock in Rio.

Aquele momento fez-me sentir como aquele casal simpático da Ilha de Páscoa, os Tapa Lui da Silva, que compraram uma casinha com uma vista tão desafogada para o Pacífico, para passado dois meses construirem mesmo em frente uma daquelas estátuas de cabeças gigantes.

E de nada lhes valeram os protestos: "Agora fazem estas porcarias em todo o lado. Não há ordenamento, não há nada. Enfim, é a ilha que temos. Mais valia que fosse um shoping. Este mamarracho não serve para nada!".

Há uma nova estrela no céu...

...ou pelo menos na blogoesfera.

As noites loucas do ADN vão voltar.
É o muito aguardado regresso do Mitch.

Serviço público

Isto sim! É serviço público!
Agora já só falta dedicar um post à Mini. E já agora outro à sandes de choco!

quarta-feira, junho 07, 2006

Eu queria ser o Togo

Granda cena... eu queria era ser o Togo!

Não ligo nada a estas coisas e normalmente apago todos os mails de inquéritos que recebo. Mas toda a gente anda a fazer isto e curiosamente toda a gente é Portugal. Estava mesmo convencido que aquilo estava "calibrado" para dar sempre "Portugal" à malta toda...


"Você é a Selecção do Trinidá e Tobago:
Você é o mais cool possível, com uma atitude permanente de "tá-se bem". Não gosta de formalismos e quer ser a alma de qualquer festa. Não liga à pontualidade, e despreza quem se leva demasiado a sério. Para si a vida é uma praia tropical, uma bebida fresca e alegria! Não existem problemas, só existem soluções e se algo correr mal, você descansa...e espera que passe. Para si ganhar é pretexto para uma festa de arromba...e perder também!"

É certo que respondi à balda a tudo. É o que faço sempre nestes inquéritos. Até porque, se as perguntas são cretinas, as possibilidades de resposta não ficam atrás.
Mas pelo menos acertaram numa das coisas...

Isto foi um grande abalo no meu patriotismo. Eu estava mesmo convencido que era o Togo. Desde que me lembro. Algumas pessoas acham um pouco esquizofrénico que eu pensasse que era um pequeno país na costa ocidental africana. Mas eu nunca esmoreci. Há convicções que não se explicam.

Mas os designíos do destino (e dos inquéritos) são insondáveis (esta frase não faz qualquer sentido, mas achei que ficava bem aqui) e a partir de hoje este blog apoia oficialmente Trinidad e Tobago. O inquérito assim o ditou, e assim será feito!
Uma bandeira de Trinidad e Tobago em cada janela, em cada carro, em cada encosto de cabeça do carro. Não há nada mais nacionalista do que aparar a caspa e seborreia com a bandeira da nação!

Força Latapy! Estamos contigo!

O número das bestas (com B pequeno)

Já passou o dia da besta. Ao 666 segue-se o 766. Tranquilamente.
Podemos guardar o crufixo, a água benta. Enfim todo o nosso kit "exorcista".
A vida segue como dantes.

Mas para quem acha que o dia passou sem nada de mal vir ao mundo... desengane-se. Algo de muito tenebroso emergiu das profundezas do mundo das trevas.

O demo tem muitas caras. E eles estão aí. Com direito a número e tudo.


Imagem roubada ao Calvin

quinta-feira, junho 01, 2006

O dia da criança nas empresas

Cada vez que tenho oportunidade de passar algumas horas na mesma sala que os chefes de projecto e os comerciais da minha empresa, lembro-me que o que fazia falta a qualquer empresa era um espaço para o recreio.

Há muitas ideias que os gestores poderiam aproveitar do mundo dos mais pequenitos para melhorar o ambiente e também a produtividade nas empresas. E já nem estou a falar da óbvia sesta à tarde, para os colaboradores não ficarem rabujentos.
O que faz mesmo muita falta é um recreio.

A meio da manhã e a meio da tarde tocava uma campaínha e os chefes poderiam ir gastar as suas energias em jogos educativos durante algumas horas, em vez de passar o dia inteiro na galhofa. Assim escusavam de ficar a estorvar os (poucos) que ainda tentam fazer alguma coisa de útil (ouvi dizer que em certas empresas há gente assim. é como os pilhões. nunca vi nenhum mas o primo de um colega meu diz que já viu).

No recreiro poderiam então brincar com os cubos ou os legos, fazer bonitos castelos e brincar com a pá, o balde e as formas dos peixinhos na caixa de areia. Ou jogar ao peão e à macaca.
Caso preferissem, os mais artísticos podiam dedicar-se a colorir os seus livros, a brincar com as plasticinas, ou a picotar.

Picotar... O que falta às empresas é tempo e oportunidades para picotar. Dêem um pico e uma esponja aos chefes e vão ver a produtividade das empresas a subir em flecha. Ou então vão ver muita vista vazada. Mas acho que vale a pena experimentar e ver o que dá. Em qualquer um dos casos não se perdia nada.

Já não há respeito

Para substituir a série "24", com o ultra machão Jack Bauer, a RTP aposta numa série inglesa com gays lascivos.

Eu não vi. Mas ouvi dizer.

Já não haverá nada sagrado neste mundo?

Já só falta a SIC substituir o "Walker - o Ranger do Texas" pelo João Baião.

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