Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

domingo, janeiro 29, 2006

Bate leve, levemente...

...como quem chama por mim.
Será chuva?
Será gente?
Gente não é certamente.
E a chuva não bate assim.
Fui ver...


Era uma sandes de choco e uma mini fresquinha. Fachavôr.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Banido

Soube hoje que o meu blog foi bloqueado num cliente onde estão alguns dos meus colegas.

Sinto-me honrado e orgulhoso. O meu blog já tinha sido comentado, elogiado, insultado, ignorado, e muitas outras coisas acabadas em "ado". Mas nunca tinha sido banido. Para além de ser uma coisa nova, é uma coisa acabada em "ido". O que abre toda uma nova fase de grande maturidade e crescimento no blog.

Tanto mais que bloquearam o acesso ao meu blog, mas não a outros "blogspots". Sou um privilegiado.

Quem pratica este tipo de actividades bloqueadoras são os "administradores de redes".

Os administradores de redes fazem um trabalho útil e são indivíduos com bastante poder dentro das empresas.
Tipicamente o trabalho deles é controlar e tentar restringir o acesso ao maior número de recursos de rede possíveis, para que o pessoal não gaste largura de banda da empresa.
É para o nosso bem. No fundo eles preocupam-se muito connosco.
Para além disso eles servem um desígino superior: Bloqueiam tudo para que a largura de banda da empresa possa ficar completamente dedicada às suas actividades de extrema importantância para a empresa: jogar jogos em rede e sacar toda a pornografia da internet.

Acredito mesmo que existe uma sociedade secreta a que pertencem todos os administradores de redes do mundo, e que tem como objectivo sacar toda a pornografia existente em toda a internet. Assim como um "santo graal" dos administradores de redes.
Poderão achar que isso é utópico. Impossível. Toda a gente sabe que a pornografia na internet é infinita. Realmente isto é verdade, mas se calhar eles não são muito inteligentes e ainda não perceberam. Ou então gostam de perseguir um ideal que, embora seja impossível, os obriga a um código de conduta ética e moral que os vai tornar melhores seres humanos. Digamos que é todo um processo.

Como alguém disse: "O que é importante não é chegar ao destino. É percorrer o caminho." Já não sei quem é que disse isto. Ou foi o Paulo Coelho, ou Confúcio, ou Lenine. Ou então foi um administrador de rede.

ps: Ao meu administrador de rede, que certamente irá a ler isto (e a outros que porventura possam cá chegar por equívoco, em busca de "gajas nuas"): Era a brincar.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Um grande bem haja e um "Obrigadinho e desculpe, sim?"

Recentemente o número de visitas a este blog disparou e rapidamente passou de cerca de 3000 para 4000, para depois voltar a cair no marasmo habitual.

O fenómeno explica-se em duas palavras: "gajas nuas".

Há mais ou menos um mês escrevi um post intitulado "Inspiração e 'gajas nuas'" e foi o auge. Tudo porque o google passou a classificar este post em 5º lugar para quem pesquisasse por essas duas palavras mágicas.

E até nem foi com o intuito de ludibriar os apreciadores de "gajas nuas". Ao contrário de certos e determinados bloggers, a coisa foi bastante inocente.

Mas o google move-se por desígnios insondáveis e, para gaúdio de todos aqueles que procuram "gajas nuas", este humilde blog já não está no top5 googleano de "gajas nuas".

De qualquer forma, a todos os que cá vieram ao engano, à procura de "gajas nuas", da "cristina areias nua" ou de "fetiches anãs nuas", só para mencionar alguns, aqui fica um grande "Bem haja" e um "Obrigadinho e desculpe, sim?".

A minha "vida em geral" (não dava um livro, mas dava outro post "assim p'ró grandote") - Os blogs

Os blogs estão a dar cabo da minha vida. A sério.
Não falo da minha "vida profissional" ou da minha "vida social". Suponho que nunca tive nenhuma "dessas".

Os blogs estão a dar cabo da minha "vida em geral". Acho que tenho umas dessa. Ou pelo menos tinha.

A verdade é que cada dia tenho mais blogs para ler. E na tentativa de os "despachar" a todos, só descubro mais blogs interessantes que também vou querer ler. Assim não dá.

Há blogs que gosto mesmo de ler. Seja porque são de amigos ou conhecidos e têm alguma piada, seja porque são de pessoas que realmente escrevem bem, seja porque divulgam filmes, séries ou dvds dos quais eu não oiço falar noutros sítios.

E quando penso que já não posso acumular mais blogs, quando penso que cheguei ao limite, lá descubro que o Pedro Ribeiro ou Bruno Nogueira também têm um blog. E sinto que me dá realmente muito gosto ler algumas coisas no blog do Pedro Mexia. E descubro mais uma série nova no blog do Nuno Markl. Só para mencionar alguns.
Nem é preciso terem autores famosos, ou serem particularmente bem escritos. A maioria são blogs sobre vidas completamente banais, escritos por perfeitos anónimos. Dá gosto ler. Assim não há condições. Vão arruinar a minha vida.

Ainda por cima eu tenho com os blogs a mesma relação que tenho com livros, revistas ou jornais: quero lê-los, mas no fundo se calhar não me apetece muito. Essa será a única explicação para fazer um zapping mental e rapidamente passar para outra coisa.
Mas tenho mesmo que os ler. De uma ponta à outra. Mesmo que só um ou outro artigo me interesse. Mesmo que não tenha nada de "assim tão interessante".

E assim os jornais, livros e revistas amontoam-se em cima da mesa, assim como os blogs se amontoam por ler no Bloglines: Blogs que eu vou lendo. Blogs que eu nunca li. Blogs que eu acho tão interessantes que deixo para ler mais tarde. Muito mais tarde.

A minha "vida em geral" (não dava um livro, mas dava um post "assim p'ró grandote") - O zapping

Sou viciado em zapping. É verdade.

Faço-o constantemente com a TV, embora só possua os chamados "4 canais" (e com muita "chuva" devido à ineficácia da minha patética antena interior).

Mas já passei à fase seguinte do zapping. Faço zapping com o rádio, no trabalho, nas leituras. Faço zapping com os meus pensamentos. Eu faço zapping com a minha "vida em geral".

Acontece-me frequentemente chegar de manhã ao trabalho e começar uma tarefa, depois passar para outra, ir abrindo janelas no computador, e só no fim do dia é que vou fechar as ditas janelas, constatanto que as inúmeras actividades que foram iniciadas ficaram quase todas irremediavelmente esquecidas.

Acontece-me até estar a meio de uma tarefa, lembrar-me de outra coisa para fazer mas continuar na primeira, depois lembrar-me de uma terceira coisa, e quando interrompo a primeira já não me lembro qual era a segunda. Perdi portanto a primeira e a segunda tarefas. Com alguma sorte a terceira tarefa será executada até fim sem interrupções.

Para que compreendam a gravidade da situação, desde que comecei a escrever este post já fui ler 3 blogs diferentes, escrevi um outro post neste blog e, calculem lá, até fiz algum trabalho no meu emprego. Mas não demasiado.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

O Pinhal Novo é uma nação



O Vitória passou à fase seguinte da Taça de Portugal eliminando o Clube Desportivo Pinhalnovense. Mas só depois dos "penaltes" e de muita "garreia".

Aqui fica uma palavra de homenagem ao Pinhal Novo e ao Pinhalnovense (e às suas gentes e sua cultura do "meio bidon".

O Pinhal Novo é uma nação. A Nação Caramela.

Um grande "bem haja".

quinta-feira, janeiro 12, 2006

O fartinho e o preguiçosinho

Sempre que me falam em mudanças de emprego entro sempre num dilema interior.

Será assim com toda a gente ou só comigo?

Se estamos sempre a pensar que queremos mudar, porquê esta aversão à mudança? Este medo de que um "mal conhecido" é sempre mais confortável do que um "bem desconhecido"?

É como se aparecessem em cima de cada ombro os típicos "anjinho" e "diabinho", cada um a tentar convencer-me a seguir o seu conselho.

Embora neste caso fossem mais o "fartinho" e o "preguiçosinho". Ou o "fartinho" e o "com medinho". O "fartinho" e o "com medinho da mudancinha".

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Tocata e Fuga

Gosto de ver os colegas de trabalho sair às 18h. É sinal de que há pouco trabalho.
E dá-me legitimidade para sair às 19:30h convencido de que "ando a trabalhar muito e a sair tarde" (mesmo tendo entrado às 11h da manhã).

Com alguma sorte os chefes vêem-me a sair de uma sala vazia e pensam o mesmo.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

E você, já jogou hoje? (De novo o Euromilhões)

Não quero estara tornar-me repetitivo. E já aqui tinha falado no Euromilhões.

Mas tem mesmo que ser. Até porque isto é uma coisa importante. É o Euromilhões que me vai tirar "desta vida". Só ele me pode salvar.

E hoje apercebi-me de que os meus chefes trabalham para a Santa Casa. Ganham alguma espécie de comissão. Tenho a certeza.
Devem ter lá uma lista dos pobres coitados que ainda não jogaram e depois vão infernizar a vida dos seus infelizes subordinados.

"Oh Pereira, vê lá aqui que os teus miúdos ainda não jogaram esta semana. Não estás a fazer o teu trabalho. Achas que eles estão de tal forma felizes com os seus empregos que até já se esquecem de jogar!? Vai lá mas é tratar disso!"

Não é preciso muito. Normalmente a sua simples presença é suficiente. Nem precisam de abrir a boca. Embora seja um bom incentivo. Um comentário, uma piada. Não falha.

Comigo resultou.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Eu cá nao sei...

...mas se isto não é um bom conselho, então não sei o que é.

Na entrevista que constitui o volume Herzog on Herzog (Faber & Faber, 2002), o entrevistador pede ao cineasta alemão que cite um conselho filosófico que considere essencial. Herzog escolhe esta frase do fundador dos hóteis Hilton: «Quando tomarem duche, ponham sempre a cortina dentro da banheira».

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