Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

terça-feira, maio 31, 2005

A taça é nossa!



As taças são nossas!
Pode ser só a minha opinião... mas parece-me que ficam bastante bem as 3 junto ao nosso emblema!

Hei-las:



(e mais algumas fotos das taças, e da festa, e não só, no site do VIII Exército)

A semana do Vitória



Para comemorar na nossa brilhante participação na edição deste ano da Taça de Portugal resolvi instituir "A semana do Vitória" aqui na Sandes de Choco. Eu posso instituir as solenidades que bem quiser e me apetecer porque eu é que mando aqui na casa. É bom mandar em qualquer coisa.

Aliás é sabido que todas as sandes de choco são vitorianas. A prova disso é que hoje comi um choco frito ao almoço aqui em Lisboa, onde tenho a infelicidade de trabalhar, e aquilo não sabia a nada!!!
E foi servido com arroz de feijão. Onde é que já se viu!? Choco frito come-se ou na sande ou com uma dose gigante de batata frita a escorrer gordura. Acompanhado pela boa da mine, já se sabe.
Quem me manda comer choco fora de Setúbal? Heresia! Foi castigo! E bem merecido. Estava a pedi-las.

Assim, todos os posts estarão subordinados ao tema do Vitória e terão o nosso amado símbolo à cabeceira!
Esta semana só poderão ser escritas pérolas como:

"Viva o Vitória!"
"A Taça é Nossa!"
"E ninguém pára o Vitória!"
"E só o Vitória pára o Benfica!"
"Ô-É-Ô!"

(não necessariamente por esta ordem)

VITÓÓÓÓÓÓÓÓÓRIA!

Um problema de métrica


Tenho que fazer aqui um pedido de desculpas pelo meu último post. Fui injusto e precipitado.

Soube agora de fonte segura que o cântico do "Ninguém pára o Benfica" faz afinal todo o sentido.

O que acontece é que a letra original era:
"E ninguém para o Benfica, excepto o Vitória de Setúbal e o Penafiel e o Rio Ave e o CSKA e o...".

E aqui é que começa o problema da métrica. É que depois a letra não cabia no tempo da música e ficava tipo canção dos Toranja. Não dava.

O "Ninguém pára o Benfica" é então o resumo da outra versão mais longa.

Aqui fica o meu pedido de desculpas. Está esclarecido o equívoco.

segunda-feira, maio 30, 2005

Parou


"E ninguém pára o Benfica, ninguém pára o Benfica, ninguém pára o Benfica, ô-é-ô"

sexta-feira, maio 27, 2005

Fetiches com anãs?

Graças ao meu mais recente tracker tenho visto que mundos internautas, certamente ao engano, têm vindo parar ao meu blog. A todos eles o meu sentido de sincero pedido de desculpas.

Segundo o dito tracker, os pobres incautos caem aqui por culpa do Google. As pesquisas que os trazem cá são variadas e vão desde o previsível "sandes de choco", "vida do choco" ou "setubal choco", até a um mais improvável "trapatoni interview". Qualquer um deles terá chegado aqui para concluir que foi um clique perdido, e que para estar a ler isto mais valia ir arrancar um dente ou qualquer coisa assim. Sempre era tempo bem empregue e muito mais agradável.

O que realmente me espantou mais foi alguém que terá vindo aqui parar após uma pesquisa no Google por, nada mais nada menos que, "fetiches com anãs".
Ora bem. Muito haveria para escrever neste blog acerca de fetiches com anãs. Mas provavelmente não iria ao encontro das espectativas do leitor que se sentiu defraudado ao encontrar um blog de parvoíces, ao invés de... bem, do que quer que fosse que ele esperava encontrar!

Ao leitor defraudado em questão, assim como a todos os meus leitores, aqui fica mais uma vez o meu pedido de desculpas.
Lamentavelmente não temos aqui qualquer tipo de fetiches com anãs, nem lhes vamos dedicar nenhuma rubrica neste espaço. Nem sequer uma foto. Nem uma!
Agora, se falarmos de mulheres esquimós cabeçudas, ou pigmeias do Burkina Faso sem dentes do siso (para aqueles que se estão a perguntar: a palavra pigmeias existe mesmo. vi no dicionário)... Isso sim, fetiches dignos de nota, acerca dos quais haveria muito para escrever. Mas não temos tempo.

E pergunta o leitor curioso: "Mas e o que é que isso me interessa?". Nada! (pelo menos assim o espero, a bem da sua sanidade mental). Mas escrever (e ler) parvoíces é bem melhor que trabalhar. E já estamos em estágio para o fim de semana.

quarta-feira, maio 25, 2005

Free golfy!

[por limitações técnicas, às quais não somos alheios, ainda não temos as fotos. será colocadas aqui com a brevidade possível - i.e. quando eu tiver tempo e me apetecer]

O golfinho que estava na Praça do Bocage desapareceu.

Chamar golfinho a uma criatura tão gigantesca parece-me pouco abonatório para o um cetáceo daquele tamanho. Seria o mesmo que chamar Jorginho a um jogador de futebol adulto. Ou pior que isso, chamar Paulinho Santos a um lutador de kickboxing. Chamemos-lhe então apenas o "Golfo".

Não cheguei a perceber se o Guiness chegou a homologar o record ou não, mas o que é facto é que o Golfo lá esteve durante algumas semanas. Um sacrifício, que apreciamos, em prol da cidade.

Grupos de ambientalistas e associações de protecção dos animais, liderados pelo próprio dono da casa (o Bocage), trataram de manter o Golfo sempre bem alimentado e molhado, para evitar problemas de pele.
É possível ver o Bocage em pela acção escalando o nosso Golfo.

[IMG1]


Após semanas de grande sacrifício o Golfo foi libertado. Foi pela calada da noite. Um grupo de golfinhos ambientalistas radicais, dissidente de uma associação de golfinhos amigos dos humanos foi quem executou a operação ultra-secreta.

[IMG2]

Liderados pelo próprio Sadinho (carismática figura cetácea da cidade e mascote do nosso amado VFC - e ele é versado nas artes ninja e jedi porque fez um curso pós-laboral daqueles de tempo da CEE em que os otários ainda nos pagavam para ir lá), os manifestantes, qual cena épica do "Free Willy", largaram o lastro do bicho e lá foi ele a voar.
Depois passou a nave mãe e levou o Sadinho e a sua troupe de golfinhos ninja e desapareceu na escuridão da noite. O Bocage perdeu o feixe de luz (como toda a gente sabe é esse o meio de transporte para as naves-mãe) e lá continua em cima do pedestal a tomar conta da praça e dos pombos, enquanto planeia fazer a sua fundação "Free Golfy", porque este movimento que gerou em torno do Golfo ainda deve dar para sacar algum. E a vida de poeta morto não está fácil. É que desde que perdeu os royalties dos poemas ordinários mais famosos que ele nunca mais foi o mesmo.

Agora esperemos que o nosso Golfo tenha melhor sorte que a Keiko e viva uma longa vida em liberdade. Que não seja apanhado em nenhuma rede de pesca de atum. Que não faça encalhar nenhum ferry-boat (também conhecido como o ferribóte). E não esgote toda a fauna do estuário. Que aquilo deve ser bicho de muito alimento.

O melhor blog do universo?

Dedicado ao Blog do Juvenal, o Anormal

Caro Juvenal (o anormal):

Méne... o teu post sobre o filme está fixe... mas a cena da "equação de Bernoulli"... deixou-me tipo um bocado assustado. Deve ser profundo. Mas não estou muito bem dentro da cena porque acho que não conheço essa personagem. Mas aposto que é dos bons e está do lado bom da Força. E dava uma sova no Vader e nesses gajos todos.

Depois de dar uma volta no resto do teu blog é que percebi. És um gajo do técnico. Só um gajo do técnico é que vinha falar no Bernoulli e em axiomas e teoremas e cenas dessas.

Mas como é que um engenheiro escreve bem? E com piada? Não sei se este é o melhor blog do universo ou não mas está bastante porreiro (possivelmente será o segundo melhor do mundo, logo a seguir ao meu. mas foi renhido. estiveste quase lá).
Isso só vem apresentar mais uma prova de que o pessoal de engenharia escreve melhor e com mais piada que o de letras. O pessoal que tira cursos de letras e antropologia e história e sociologia e coisas do género é tudo uma camabada de parasitas sociais e bem podiam ir directos para a caixa de supermercado que sempre poupavam 5 anos de "estudo" (???) e algum dinheiro ao estado.

Um gajo que sai do IST e começa escrever coisas destas... das duas uma: ou fundiu a lâmpada (como 95% dos alunos que entram em tão digna instituição) ou deve andar no emprego errado.

Eu por mim falo. Não andei no técnico mas estudei uma engenharia. E também fundi a lâmpada (mas ainda não tenho delírios com axiomas, nem com equações de Bernoulli. Parece-me que nesse capítulo ainda estás um passo à frente). E também acho que estou na carreira errada. Infelizmente arranjei rapidamente um emprego, o que me impediu de seguir uma carreira na escrita criativa profissional. Tinha um futuro radioso à minha frente. Até porque rapidamente cairía na penúria. E a indigência é muito respeitada nesses meios. Mas pelo menos assim poderia pôr a minha infinita criatividade a trabalhar ao serviço da humanidade e em prol da cultura. E não tinha que aturar chefes nem clientes nem usar gravata.
Aliás, neste momento o meu emprego é só uma coisa para eu me ir aguentando até ser descoberto por alguém que queira publicar isto em livro (ou em revista, ou em dvd, ou em fascículos semanais tipo planeta agostini, ou em sinais de fumo). Ou então até eu ganhar o euromilhões. É o que acontecer primeiro.

terça-feira, maio 24, 2005

Novo código ou nova moda?

Eu confesso que não tinha reparado, mas a minha irmã choca chamou-me a atenção para o que parece ser a nova moda entre os automobilistas portugueses.

Pessoalmente parece-me uma boa ideia, embora não atinja a excelência dos CDs pendurados no retrovisor (que para além de serem esteticamente muito agradáveis ainda têm a vantagem de iludir os radares da BT), cãezinhos de loiça (ou peluche) que abanam a cabeça e a cauda com a trepidação do carro, ou ainda o pintar das letras da marca dos pneus com tinta branca.

Como já devem ter percebido falo dos novos coletes reflectores, obrigatórios por lei em todos os veículos.
Nem era preciso ser lei. Aquilo é tão giro que eu por mim comprarava vários coletes, desde o habitual amarelo fluorescente até ao verde ou azul bebé, e usava-os todos os dias no emprego, por minha livre e espontânea vontade. Parvoíce por parvoíce, sempre era mais confortável que a gravata. E fazia menos calor.

De facto é obrigatório ter os ditos coletes no carro, mas o que eu me pergunto é se será mesmo necessário ter os coletes colocados bem vestidinhos no banco do pendura. Parece que agora todos os carro têm um.
Não haverá outro sítio para arrumar o colete? Fica mesmo a condizer com os CD pendurados, é certo. Será nova moda?
Terá a lei alguma indicação, nas chamadas letras pequeninas, acerca da localização obrigatória do colete? Eu por mim nunca vi nada.
O meu viaja dobradinho e arrumado no porta-luvas onde vai muito mais seguro e confortável.

segunda-feira, maio 23, 2005

Finalmente Campeão!

Não há volta a dar. É a notícia do momento.
Enquanto escrevo estas parcas palavras a festa corre pelas ruas da minha cidade do Choco. Os sons das buzinas dos carros invadem a casa onde me encontro.

Escrevo na esperança vã de que daqui a exactamente a uma semana a festa seja ainda maior, desta vez com a vitória do nosso Vitória.

A vitória do Benfica era mais do que anunciada. Já durante a tarde, numa prova automobilistica transmitida em quase todos os canais nacionais, o Benfica tinha ganho, diga-se a bem da verdade, folgadamente, a corrida dos autocarros até ao estádio. Uma condução sem erros do motorista, o senhor Manuel (muito superior a Kimi Räikkönen horas antes, numa prova de importância inferior, no Mónaco), permitiu aos encarnados conquistar o primeiro troféu do dia.

Ao que parece o país precisava desta vitória. Foi dito e escrito em todos os orgãos de comunicação social. Vai melhorar a produtividade da nação e estimular a economia. É natural. Temos 6 milhões de pessoas mais felizes hoje (e isto contando só com o concelho de Odivelas). E as pessoas felizes são mais produtivas. Estes benfiquistas que povoam quase todos os canais das nossas TVs estarão certamente hiperprodutivos amanhã com a ressaca (principalmente aqueles que forem trabalhar). Sobretudo os pendurados no marquês. E aqueles que colocam cachecois em cima dos repórters de TV antes de os abafar completamente com esse sábio grito de alegria e hino à produtividade "EHHHH!".

Parabéns ao Benfica campeão. Ganhou de forma coerente. Tal como fez toda a época: um jogo fraquinho, a empatar, a fazer um jogo medíocre, a tirar avançados para meter defesas ou médios.
Mas parece que este ano (com ou sem ajuda) jogar para o empate é o suficiente. Sobretudo com os adverários directos a peder e a empatar, hoje tal como o fizeram tantas vezes esta época. Só numa época destas é que o Benfica do senhor Trapatoni poderia ganhar o campeonato.

Mas ganhou! Parabéns aos benfiquistas! Têm razões para festejar. Em primeiro lugar pela vitória após tantos anos. Em segundo lugar porque o senhor Trapatoni vai embora.

E viva o Benfica!

Palavras para quê? É o "Peido Rap"! (actualizado)

Eu já devo estar a chegar àquela idade em que deixo de compreender as inovações tecnológicas...

Depois dos telemóveis com toques polifónicos, telemóveis com logos dos clubes de futebol, telemóveis com máquinas fotográficas, video-chamadas...

...chegou o "Peido Rap"!

É a invenção que veio revolucionar as telecomunicações em Portugal e a forma como olhamos para o telemóvel. Já ninguém consegue imaginar como era possível viver a vida do quotidiano antes do "Peido Rap" ter sido inventado.

E poderia o amável leitor argumentar: "Humor escatológico rasteiro envolvendo gases intestinais? Isso é estúpido." Mas eu contraponho: é feito por macaquinhos engraçados. E isso é querido. E só por si já justificava um upgrade na tecnologia para 4G (assim já poderíamos sentir o odor dos carbonetos nos gases dos símios).

Eu, por mim, vou já comprar um telemóvel novo que dê para ter o "Peido Rap"! E você? Do que é que está à espera!? Ainda não "entrou na onda"?

terça-feira, maio 17, 2005

Pois pois... mas e a sequela?

Fui ontem ao cinema.
Era um daqueles filmes típicos em que o heroi da fita tem uma carreira onde muito provalmente irá encontrar sucesso profissional e o conforto financeiro de uma vida desafogada.
Mas abandona-a e persegue o seu sonho. Deixa a gravata e o escritório de contabilidade e vai ser escritor, escultor, trapezista ou decorador de interiores, tarefa que certamente o preencherá em todos os sentidos.

É um estilo de filme tão típico que poderia por si só constituir um género cinematográfico. Há a "comédia", o "drama", o "western"... e o "um daqueles filmes típicos em que...". OK. O nome tem que ser repensado. Ainda assim podia e devia constituir um género cinematográfico.

O filme em particular não vem bem ao caso. O filme em si foi uma desilusão. Não chega a ser mau. É apenas fraco. O filme foi o In Good Company e desiludiu-me, principalmente comparado com a referência que eu tinha. O realizador foi o mesmo do About a Boy, que me agradou bastante (mesmo sendo, admito-o, do género delicodoce que pode nausear alguns dos leitores desta publicação).

Outro filme deste género que me ficou na memória é o emblemático L'Auberge espagnole ("A residência Espanhola" na versão Portuguesa).

O que fica claro nos filmes deste género é a impossiblidade de fazer uma sequela. E isto é um problema para os estúdios em termos financeiros. Por isso é que este género não é muito frequente nas nossas salas de cinema.

Não. Não é por as sequelas serem sempre piores que os originais. É porque o filme ia ter pouca saída. Quem é que ia querer ver o heroi do filme anterior a viver na sarjeta? A "andar ao lixo" (como se diz na minha terra)? A coleccionar latas, transportando-as num carrinho de supermercado pelas ruas onde dorme, numa caixa de papelão?

Bem... bem vistas as coisas talvez até fosse engraçado. Eu por mim ia ver!

segunda-feira, maio 16, 2005

Um problema de aritmética

Está explicado.

Não há dúvida que conhecer a história é essencial para explicar o presente (e planear o futuro). Era o que vinha nos compêndios de história da escola do meu tempo (eu que já sou um choco antigo).

Para aqueles que (como eu) não percebem porque raio é que os benfiquistas se penduraram no marquês (pelo menos) uma semana antes do tempo, aqui fica a explicação. É só puxar pela memória e olhar para os idos de Março:Trapatoni proibiu os seus jogadores de fazer contas.

Está explicado. Não fizeram as contas e baralharam-se.

Digo eu: O melhor é fazerem melhor as contas e terem mas é cuidado com as idas ao Bessa. Mas isto sou só eu a dizer.

Quem marcou o golo foi a Múmia!



Tenho que me penitenciar. Afinal foi mesmo golo. O Benfica não teve ajudinha nenhuma!

O Luisão não tocou no Ricardo e por isso o golo foi limpo.

O Luisão não pode ter tocado no Ricardo porque, na realidade, ele é o um ser do além e não é um ser físico. Pouca gente sabe disto, mas o Luisão é a Múmia. Se dúvidas houvesse, bastava ver a foto (na foto não se vê o aparelho dos dentes... mas é uma foto antiga).

O Luisão apenas desconcentrou o Ricardo, com a sua presença etérea. O guarda-redes, pouco habituado a disputar lances aéreos com criaturas sobrenaturais (mesmo com criaturas naturais já é o que se sabe...), deixou a bola entrar sem ninguém lhe tocar.

As nossas desculpas aos Benfiquistas ofendidos, às Múmias, e a todas as criaturas do Egipto Antigo, do Egipto Moderno e todo o mundo sobrenatural (incluido o Luís Filipe Vieira e o José Veiga - eles próprios também são múmias, embora não haja provas fotográficas inequívocas e conclusivas).

domingo, maio 15, 2005

Com a ajudinha o Benfica chega lá

Tal como a Sandes de Choco vaticinou aqui há uns dias atrás, a ajudinha ia voltar. Tardou mas não falhou. E parece que ainda veio a tempo.

Luís Filipe Vieira já não está revoltado. E os Benfiquistas estão satisfeitos. Aliás, a alegria foi tanta que os adeptos encarnados vieram para as ruas fazer a festa e saudar o regresso da ajudinha. Carros a apitar (inclusivamente aqui na bela Cidade do Choco), cachecois encarnados empoleirados no Marquês... A festa foi em grande.

A princípio ainda fiquei confuso e refiz as minhas contas. "Afinal já são campeões?". Fazer a festa antes do tempo parece-me irresponsável... e idiota... e ainda por cima diz que dá azar!
Mas não era nada disso. Era apenas o povo eufórico que saudava o regresso da ajudinha, em boa hora regressada. Qual D. Sebastião, mas sem ser numa manhã de nevoeiro.

O povo gritava "Viva a ajudinha! Ela voltou e não nos abandona! Já nos trouxe até aqui. Leva-nos até ao fim!". Eu confesso que tirei o som da SIC Notícias e não posso garantir que era mesmo isto que eles diziam. Mas tenho quase a certeza que, se não era isto era qualquer coisa parecida.

O regresso da ajudinha foi comemorado como se da vitória no campeonato se tratasse. E com razão. Foi com a ajudinha que o SLB despachou o Sporting. E será com a mesma ajudinha que o o Benfica carimbará a grande vitória no campeonato no próximo fim de semana. Caramba! Se a até agora a ajudinha não tem falhado, não é agora que vai falhar (Perdoem-me os puristas, mas não consigo usar o termo "superliga" para designar o nosso campeonato. Para além de ridículo, o termo "super" não me parece mimamente apropriado...).

Agora só esperamos que a ajudinha só tenha validade até ao fim do campeonato. Até tinha alguma piada que no dia 29 de Maio no Jamor ganhasse a melhor equipa. Era giro, p'ra variar.

terça-feira, maio 10, 2005

Trackers

Este blog tem mais um tracker. Encontrei-o por aí e pareceu-me fixe. Deve ser dos mais conhecidos... mas como não percebo muito destas coisas da internet não conhecia. O outro também era bom... e por razões de tradição (afinal de contas já o tenho há praticamente cinco meses!!!) vou ficar com os dois.

É verdade. Quem me conhece sabe como é difícil para mim fazer escolhas. Fico com os dois. Haja fartura!

Qualquer dia tenho mais trackers do que posts. Certamente já terei mais trackers do que leitores!

Para aqueles que pensam que um "tracker" é alguma coisa relacionada com gases intestinais: Por favor parem de ler isto. Desliguem o computador e vão ver a quinta das celebridades. Ou então pousem a folha (há por aí muito boa gente que gosta de imprimir toda a porcaria que tira da net!).

Os trackers são coisas giras. Para além da tradicional contagem dos visitantes, permitem-nos agrupar os visitantes por país de origem, sistema operativo, cor de olhos, filiação partidária, clube de futebol... (ok. talvez não faça algumas destas coisas). São sobretudo úteis para ver que os visitantes são sempre de portugal, usam xp e firefox... será que sou sempre eu? Nesse caso mais valia deitar fora o tracker e escrever um traço numa folhinha de papel, cada visita que faço (tipo presidiário). Acho que vou fazer isso. Esperem só um bocadinho que vou só ali buscar a folha...

domingo, maio 08, 2005

Golfinho insuflável gigante

Este fim de semana pairou sobre a nossa bela cidade do choco um golfinho insuflável gigante. É verdade. Eu próprio também não acreditei mas depois vi com os meus próprios olhos.

Pairou não... Na realidade ele estava bastante aterrado na baixa de Setúbal. E qual o objectivo de tamanho colosso? Não, não era aquele que seria de esperar - a beleza e o prazer único de poder ter na nossa cidade um "Golfinho insuflável gigante". O ojectivo era ter o maior "Golfinho insuflável gigante" do mundo.
A luta será certamente renhida, pelo que eu tenho ouvido falar da quantidade de Golfinho insufláveis gigantes que andam por aí.

Não sei se o guiness chegou a homologar o record... Mas já agora, se passaram por cá, bem podiam considerar a famosa fonte dos golfinhos da rotunda para o record de "A fonte mais pateta do mundo com golfinhos de plástico". Ou pelo menos "A fonte mais pateta do país com golfinhos de plástico" (Não sejamos megalómanos. Podem haver muitas "fontes patetas com golfinhos de plástico" por esse mundo fora. E eu não sou muito viajado).

Mas, meus caros concidadãos (e não só), o júbilo que me invadiu ao contemplar tamanha maravilha do engenho humano, contrastou com a dor que me feriu como um gûme gélido que se alojava no âmago do meu ser.
Então porquê um "Golfinho insuflável gigante" e não um Choco insuflável gigante!? Acho que fazia muito mais sentido. E era uma homenagem merecida, pelo que o Choco tem feito de bem pela nossa cidade. É que é sempre tudo para os golfinhos e nada para os Chocos. É fontes, é insufláveis gigantes, é passeios de observação no Sado. Porque não um passeio pelo Sado para observação do Choco?

Proponho desde já um movimento pelo Choco. O mundo tem que conhecer a nossa causa.

Chocos de todo o mundo, uni-vos!

Injustiça!!!

Luís Filipe Vieira está revoltado. E com razão.

Então o "shôr" árbitro deixa o jogo chegar ao fim e nem um dos adversários é expulso!? É que nem um!!! Em certos jogos são aos dois e três e neste jogo... nem um!

E penaltis? Até uma vez um do benfica chutou contra o braço dum defesa e o árbitro não marcou! Se calhar até foi "bola na mão"... Mas e desde quando é que isso é relevante?

É uma injustiça! É que os rapazes habituam-se a ter "aquela ajudinha do costume" e depois não há direito de lhes tirarem isso. Assim o que é que lhes resta? Jogar melhor que os adversários? Não há direito.

É como dar o brinquedo à criança e depois tirar. Eles sentem falta. Ficam revoltados. E com razão!

Resta tentar ganhar ao Sporting em casa. E já agora... venha de lá essa ajudinha!

quinta-feira, maio 05, 2005

Desilusão

Hoje caiu mais um mito.

José Mourinho desiludiu-me. Algo que eu nunca julgaria possível aconteceu mesmo.

Anfield Road, Liverpool. São 19:45. Joga-se a segunda mão da meia final que dá acesso à final da Liga dos Campeões. Lembrar aquele momento é demasiado doloroso. Revivo-o todos os dias na minha cabeça. As memórias tomam conta de mim com uma vividez que chega a ser aterradora.

É verdade meus amigos. O Mourinho estava muito mal vestido.

Cabelo demasiado comprido.

A barba, sempre tão "aparentemente descuidada", estava nessa noite anormalmente estranha.

José vestia um fato de treino largo e sem forma, que lhe fazia parecer ter uma barriguinha de cerveja muito respeitável, pendendo sobre o cinto. Com um fato de treino daqueles dir-se-ia que só faltava a corrente de outro para JM dizer "Maria, pega nos míudos que vamos ao Tesco fazer as compras da semana. Não te esqueças da moeda de plástico para o carrinho. Depois passamos no Harrod's e compramos uma boneca p'rás miúdas. O Abraãomóvic já me pagou e as pequenas também merecem." (para quem não sabe, o Tesco é o especié de Continente lá do sítio. O Harrod's é uma versão vagamente mais fina do Colombo - sem a qualidade de ter a grande Catedral ao lado).

Ai José, José. Tivesses tu o teu sobretudo estiloso e não tinhas perdido aquilo.

Pois é. Depois parece que o Chelsea perdeu o jogo e ficou fora da final. Mas depois daquele autêntico fashion suicide já nada disso interessa.

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