Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

O mal está dito

Este homem é mau. É maligno mesmo. Mesmo quando, raramente (e este é dos casos raros), ele não tem muita piada, ele é mau. Tem que ser mau e faz por ser mau. E é por isso que gostamos dele.

Eu próprio, quando a senhora faleceu, lembrei-me de algumas considerações que poderíamos tecer sobre ela e o seu nonagenário esposo. Mas não o fiz. Porque sou bonzinho.

Eu poderia ter escrito coisas como:
"Pobrezita, as viúvas duram pouco depois de ver os maridos partir".
Ou "Pois. Deve der morrido de desgosto. De desgosto de não ter ficado com a herança do senhor.". Ou ainda, um clássico nestas ocasiões, "Contaminação por silicone... é a vida! [suspiro]".

Mas eu seria incapaz de escrever tal coisa. Porque sou bonzinho. Não sou mau como o outro senhor.

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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

web 2.0 é giro

Descobri isto no anacruses.

Para que serve? Não sei bem. Terá alguma utilidade? Provavelmente não.

Mas é giro. Tem botões e bolas coloridas. E muitas coisas a mexer no ecrã. É giro. Bem vindos à web 2.0.

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A morte saiu à rua num dia assim...

Embora não tenha nascido em Setúbal, sempre pensei no Zeca Afonso como sendo Setubalense.

Talvez por ter sido professor na mesma escola (e na mesma época) onde o meu pai também foi professor. Talvez por ter morrido no mesmo hospital onde eu tinha nascido 11 anos antes.

Foi há 20 anos.

Hoje, em homenagem, temos a Rádio Zeca a bombar aqui estabelecimento. Respect!

Aonde quer que estejas, Zeca, vai daqui uma grande sandes de choco (e uma mini fresquinha) para ti. Granda maluco.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Ainda os bacalhaus

Eu tenho cá para mim que gosto da expressão "Eu tenho cá para mim".

E também tenho cá para mim que aquilo dos papagaios verdes é culpa do aquecimento global.

Já tido dito isto aqui e digo de novo: Tanta coisa tanta coisa com o aquecimento global e depois dá nisto.
Eles ouvem dizer lá nos países deles que Portugal agora tem um clima tropical e depois chegam cá e levam com chuva, frio, vento e trovoada. A passarada da América do Sul vem toda ao engano.

Polly wants a cracker



Se me contassem eu também não acreditava.

Mas podem comprovar pela fotografia anexa:
A primeira coisa que podem comprovar é a péssima qualidade das fotografias do meu telemóvel pelintra.
A segunda coisa é a mancha de gordura no meio da imagem, decorrente de uma dedada certeira, mesmo no meio da lente. A pele oleosa é um flagelo. Já tentei todos os cremes mas nada resulta.
E a agora o grand finale, a pièce de résistance. Não, aquilo não são pombos. Nem mosquitos gigantes. Nem andorinhas super-nutridas.
São papagaios. Papagaios verdinhos. Pelo menos 10 deles, contei eu. À hora de almoço, no cinzento céu da nossa Lisboa.

Aquecimento global? Fim do mundo? Armagedão? Saída precária do zoo? Fluxo migratório de papagaios brasileiros para trabalhar nos restaurantes dos nossos pombais?

Não me parece muito normal, mas quer dizer... Tenho que concordar com um colega meu que observou, sabiamente: são pássaros em cima de uma árvore. Qual é o espanto? Se fossem 10 bacalhaus é que era de estranhar. É que nem é a época do bacalhau.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

A minha vida dava um sketch de uma série norueguesa

Passo a vida a falar aqui do Dilbert, e a maioria das pessoas não deve achar grande piada àquilo.
A questão é que aquilo para mim não é piada: muitas daquelas coisas acontecem diariamente nas empresas, sobretudo nas que trabalham com informática e tecnologias de informação.

E é por isso tenho que partilhar convosco mais uma coisa a que provavelmente não vão achar muita piada. Isto acontece a toda a gente que desenvolve um sistema para substituir qualquer coisa que já existe.

As dificuldades com o "sistema novo". O "nada funciona"... Está tudo lá.
Mas a minha favorita é: "O sistema antigo era muito melhor."

O filme podia-se passar no meu local de trabalho. A única diferença é que não falamos norueguês. E tanto eu como os "meus" clientes temos um cabelo mais saudável do que os senhores do filme.

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