Parece brincadeira, mas esta coisa da gastronomia nas religiões tem muito que se lhe diga.
Por exemplo, eu estou plenamente convencido de que o principal
factor crítico de sucesso na implantação do Cristianismo em todo o mundo é o porco. E estou a falar no porco
animal mesmo. Não estou a falar no Judas, nem no Herodes, nem no Pilatos, nem no Cristo, Deus me livre!
Como toda a gente sabe, o Cristianismo é
case study. Um
spin-off do Judaísmo, que se tornou num dos maiores
casos de sucesso da história da humanidade.
Mas qual será então a grande diferença entre uma religião e a outra? Porque é que é muito mais fixe ser Cristão do que ser Judeu? A razão, meus amigos, são os enchidos. E o bacon. E as plumas de porco preto. E o leitão de negrais.
O Cristianismo liberalizou o porco.
O Cristianismo é a religião quase perfeita. Pode-se comer tudo e não há cá chatices como no Judaísmo e no Islamismo. O único problema é a aquela coisa de ter que comer peixe na quaresma. Perfeita, perfeita, era a religião que proibisse a corvina cozida.
(*) do ponto de vista do gajo com um MBAEtiquetas: corvina cozida, cristianismo, judaísmo, leitão de negrais, porco, spin-off