Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Vendido ao senhor do chapéu!


My blog is worth $3,387.24.
How much is your blog worth?


Não é esse! O do lado.
Não, o do canto.
Não. Estão a ver a senhora? Ao lado... ao lado... ao lado...
Esse.

Não é uma fortuna, mas já dava para comer muita sandes de choco. E beber muita mini.

Projectos alternativos

E como qualquer estrela mainstream com uma produção comercial massificada tem que participar num projecto indie alternativo... explorar novos caminhos... experimentar novas abordagens... inovar... improvisar... "parvejar"...

"Há uma nova estrela no céu da blogoesfera."
(...)
"Toda a conversa precisa de contexto. O nosso seráum café. Não necessariamente sempre o mesmo, apenas terá que parecer sempre o mesmo. Desenhado, construído e decorado a pensar em pessoas que não se importam com isso."

Os fazedores de opinião

Agora que já passei das 3000 visitas no blog, acho que já sou um blogger de sucesso.
Uma referência no mundo do blog (também conhecido como a blogosfera - essa palavra tão bem inventada).

Sou uma autêntica estrela. Mas o que eu queria mesmo ser era um opinion maker.
Os opinion makers são autênticos professores do povo, ensinam-nos o que pensar sobre cada tema. Mas mesmo sobre todos os temas.

A coisa funciona mais ou menos assim: Escolhemos um opinion maker com o qual simpatizemos e a opinião dele passa a ser a nossa opinião oficial. E como escolher entre o Professor Marcelo, o Miguel Sousa Tavares ou o Pacheco Pereira? Não sei. É uma questão de gosto e "gostos não se discutem". É como preferir gelado de chocolate ou baunilha. É assim e pronto. Não tem explicação.

Depois de ouvir atentamente o nosso opinion maker predilecto, depois de sorver tudo o que mestre tem para ensinar, já podemos falar sobre qualquer tema e fazer um brilharete no intervalo do café, ou na conversa de circunstância com os colegas de trabalho.

Mas e se não fossem eles, o que é pensaríamos nós? Nada! Absolutamente nada. Simplesmente não tinhamos "opinião formada" sobre nada de nada. E era mau.

Imaginemos que falhámos a dose dominical do Prof. Marcelo. Qual é a nossa opinião sobre os tumultos em Paris? Sobre a integração da Turquia? Não sabemos. É que não fazemos mesmo puto de ideia.
E o golo do Sporting, a bola entrou ou não? E o Koeman é melhor ou pior que o Trapattoni? E o Vitor Baía, não fica muito mais giro assim com o cabelo curto?

Mas a coisa vai mais longe. Se vamos ao restaurante, escolhemos o lombo de vitela ou o carapau grelhado? Vinho tinto ou branco? Fruta ou sobremesa?

Sem a ajuda preciosa do nosso opinion maker favorito estamos completamente perdidos no mundo. É que nem a nossa cor preferida conseguimos escolher. Nem sabemos se gostamos mais do papá ou da mamã.

A vida sem eles não seria possível. Eu quero ser um deles!

Aviso à navegação



Há pessoal que devia vir com aviso.

Se os maços de tabaco têm aqueles autocolantes a avisar as pessoas que aquilo é uma coisa que até pode fazer mal, porque não colar etiquetas no peito das pessoas, a avisar o efeito que elas podem ter em nós? Não seremos também nós consumidores passivos de personalidades mais ou menos corrosivas?

Por exemplo, há gente tão triste, tão infeliz, tão deprimida e deprimente, que tem o condão de contaminar tudo e todos à sua volta. Essas pessoas deviam trazer um aviso do género: "Atenção: Quando sujeito a um tempo de exposição prolongada, sou susceptível de causar tristeza e depressão".

Ou aquelas pessoas tão, mas tão chatas que deviam avisar: "Quando administrado em doses excessivas posso causar tédio ou sonolência. Não é aconselhada a condução de veículos ou a operação de máquinas pesadas na minha presença".

Ou ainda, "Contém produtos altamente tóxicos. Manter fora do alcance das crianças".
(Mas isso já nos levava por outros caminhos e já não há paciência para o "caso Casa Pia")

Assim ficávamos logo preparados para o pior.
E a sociedade seria um local melhor para vivermos.
E teríamos uma nova industria de tabuletas a florescer.

quarta-feira, novembro 09, 2005

A brigada do bom gosto

Vi esta notícia no site da BBC.
BitTorrent user guilty of piracy

Logo na altura me apeteceu comentar isto, mas como foi na época da minha ausência (o malfadado bloggers block), o draft foi ficando para trás e estava irremediavelmente condenado a cair no poço eterno das sandes de choco esquecidas.

Ora acontece que ontem lá estava o seguimento da notícia:

A Hong Kong man has been jailed for three months for film piracy after he shared movie files over the internet

Tive mesmo que comentar isto. Eu só acho bem.
Obviamente não há nada de mal em sacar os filmes dos Bit Torrents. O grande problema é que a notícia dizia mais:

Chan, an unemployed man who called himself "Big Crook", was arrested in January for uploading three Hollywood movies - Daredevil, Red Planet and Miss Congeniality - onto the internet without a licence.

Daredevil, Red Planet e Miss Congeniality!? Isso são filmes muito maus! É claro que o Chan Nai-ming estava mesmo a pedi-las!
Já era tempo das autoridades fazerem alguma coisa em relação a este tipo de gente!

E já agora, não há nenhum agente da autoridade que deite a mão ao Ben Affleck, e à Sandra Bullock? Essa corja de malfeitores...

segunda-feira, novembro 07, 2005

Mais vale "selo" que "pare-selo"!

Hoje de manhã fui pôr uma carta no correio. Isso, por si só, já era notícia digna de destaque na minha vida sempre socialmente agitada. Mais há mais.

Os novos selos dos CTTs são feios. Aqueles autocolantes que saiem das máquinas não têm piadinha nenhuma. O que era mesmo fixe eram os selos antigos, com o picotado.
O meu pai tinha folhas inteiras daquilo e eu divertia-me a rasgá-los.

Para além de rasgar as folhas de selos, eu também fazia coleccção de selos já carimbados.

(Como é possível verificar, já desde tenra infância que a minha vida social não era particularmente preenchida.)

Será que hoje em dia alguém faz colecção daqueles selos-autocolantes? Duvido! O picotado era o que dava glamour e charme ao selo.

Ok, poderão alegar que agora os selos são emitidos nas máquinas, e que já não é preciso ir para as filas, e que até há máquinas de selos na rua, por isso podem-se comprar os selos em qualquer dia e em qualquer hora.
Mas isso não me interessa nada. Os selos antigamente é que eram bons. Até porque quem ia para as filas era o meu pai. Eu só tinha o trabalho de os rasgar.

O selo que me calhou em sorte tinha a cara de um roedor estranho que me pareceu seu um rato. Olhando com mais atenção pude ler: "Animais domésticos - Hamster."

"Animais Domésticos"!? "Hamster"!? Eu ainda sou do tempo em que os selos tinham a cara do Camões ou Dom Afonso Henriques ou de qualquer outra figura que dava ao selo e aos CTT um mínimo de dignidade. Agora... "Animais Domésticos"!? E logo um "Hamster"!?
Um hamster é um rato. Pior que isso. É um bicho que rasteja pela casa, come sementes e corre numa roda dentro de uma gaiola... não me parece nada bem... O hamster está no topo da lista da palermice nos animais domésticos, seguido de perto pelo peixinho de aquário, ex-aequo com o cágado.

Proponho que na próxima colecção de selos os CTT escolham como temas: "Fungos e outras doenças pele", "Ervas daninhas e outras plantas infestantes" ou "Parasitas e outros Animais de cidade - Da ratazana e arganassa à carraça de jardim".
Isso é que era.

Processo de reflexão introspectiva

A Sandes de Choco não morreu!
Contra todas as expectativas (ou deverei dizer esperanças?) dos mais atentos aos epi-fenómenos da blogo-esfera - e também da choco-esfera, anuncio aqui em primeira mão e rigoroso exclusivo que a Sandes de Choco está viva de boa saúde.

Sim, é verdade que já passou mais de um mês desde o meu último post digno desse nome. E também é verdade que não é normal uma ausência tão prolongada.
Mas não morreu. Esteve, digamos, em estado de profunda hibernação. Trata-se de um saudável processo de renovação sazonal. É como uma limpeza de balneário, ou a alternância democrática. Ou então não tem nada a ver.
O blog esteve como que a dormir uma sesta para acordar com energias renovadas.

O problema é que os fãs não perdoam. E a sua pressão já se começa a fazer sentir. É que até já várias pessoas me perguntaram quando saía o próximo post. 4 pessoas (quatro!) para ser mais exacto. É para que vejam como sou popular. Eu que na vida real nunca tive mais do que 2 amigos de cada vez. Calculem! E agora sou um blogo-astro que brilha radiante bem lá no alto do céu da blogo-esfera e ilumina e aquece tudo e todos.

A verdade é que, desde que vim de férias, a meio de Outubro, não tenho tido vontade nenhuma de escrever aqui.
Primeiro tive uma semana com muito trabalho, logo depois de chegar de férias.
Depois estive o resto do tempo sem fazer praticamente nada. Mas tenho por princípio considerar que qualquer quantidade de trabalho, por mais ínfima que seja, é e será sempre demasiado trabalho.

A conclusão a que se chega é que não tenho grande desculpa para andar a falhar com as minhas obrigações bloguísticas. Quer seja por muito ou por pouco trabalho (se é que esse conceito - pouco trabalho - pode ser aceite e admissível tendo em conta os rígidos valores e padrões morais pelos quais este blog tem a honra de se reger) não tenho cumprido com as minhas obrigações.

Mas o estimado leitor não tem razão para estar preocupado. O blog, e seu respectivo bogueador, não estão a perder energia, força ou vitalidade.
Digamos que o blog passou por um período de reflexão introspectiva. Um tempo para reflectir, para clarificar pensamentos, para consolidar ideias, para re-estruturar conceitos, para re-definir paradigmas.
Ou então digamos que foi pura preguiça. Um tempo para não fazer absolutamente nada.
Ou então não digamos nada.

O que é certo é que vos posso garantir e afiançar que graças a este período de reflexão, encontrarão uma Sandes de Choco mais fresca, mais jovem, mais bonita. E no entanto mais adulta e serena.
Ou então continuará a mesma parvoíce de sempre. É o mais certo. Eu não iria querer defraudar as vossas expectativas. Afinal de contas vocês já estão habituados. Tenho uma reputação a manter.

sexta-feira, novembro 04, 2005

Pedimos desculpa por esta interrupção

Dentro de momentos retomaremos a nossa programação habitual.

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