Eu gosto do
Bruno Nogueira. A sério que gosto. O rapaz é demasiado magro, é certo. Mas tem piada, e por isso perdoa-se-lhe a magreza.
Mas acho que ele tem tido pouca sorte com a publicidade.
Eu já não tinha achado grande piada aos anúncios do BCP.
Este e
este até não estavam maus, mas gostei pouco
deste.
E agora
este novo da Super Bock...
A coisa até estava a correr bem até à parte da
"Perfeita! Perfeita!", mas depois é que vem o descalabro.
A verdade é que não podemos culpar o Bruno. Ele não tem culpa de ter que promover um produto como a
"Super Bock Pêssego". Ainda por cima sem álcool.
Cerveja é suposto ser cerveja. Ter álcool e saber a cerveja. Para sumos de fruta já chega o Sumol de ananás (atenção! tem que ser de ananás! beber Sumol de ananás é de homem!). Ou o compal de manga-laranja.
É verdade que há poucas coisa que os criativos da publicidade possam fazer para me dar uma vontade incontrolável de ir beber uma Super Bock de pêssego. O material que eles têm para trabalhar é mau. E assim não há milagres. Mas pôr o Bruno Nogueira em cima de um poste a gritar
"Perfeita! Perfeita!" não é definitivamente a fórmula mágica.
Mas, ainda assim, põem-se a inventar. Ora toda a gente sabe qual é a forma correcta de fazer publicidade a cerveja: gajas e mamas (não necessariamente por esta ordem). Qual era a dificuldade? Vem nos livros de marketing (nunca li nenhum, mas tenho a certeza que vem). Ok, é um cliché. Mas também é um clássico. E os clássicos não falham.
Eu é que sou um criativo. Ai se me contratassem...
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