Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

sexta-feira, maio 26, 2006

Piaçá ou Piaçaba

Ainda o cocó.

É um tema recorrente neste blog. Eu sei.
Mas é uma problemática bastante importante no local de trabalho. E nem sempre tratada com o respeito que ele nos merece. (Falo obviamente do cocó. O trabalho não nos merece o mínimo respeito)

Uma questão importante no que concerne o cocó é o piaçaba.
Não é todos os dias que isto acontece, mas há vivências e experiências que vamos tendo todos os dias, que nos levam a crer que há colegas nossos que não sabem o que é um piaçaba. Ou para que serve. Ou como se usa.

Ora se é admissível que possam haver dúvidas sobre a forma mais correcta de se dizer: "Piaçá" ou "Piaçaba" (pode ser das duas maneiras. fui ver ao dicionário), o mesmo não se pode pode dizer da forma como deve ser utilizado. Não me parece complicado.

Será assim tão difícil? Será que as pessoas deviam ter formação no trabalho sobre como usar o dito instrumento? Tipo higiene e segurança no trabalho. Ou ensaios como nas simulações de incêndio, em que todos se dirigiam ordeiramente à sanita e simulavam "o que fazer em caso de cocó preso na parede da sanita"?
Acredito sinceramente que não será necessário.
Ou será que as pessoas também não usam o piçaba em suas casas? Nesse caso só posso imaginar as autênticas estalagmites de cocó.

Não vou aqui escrever instruções para o uso do piaçaba. Acho que não é necessário. Não é complicado, acreditem. Se tiverem dúvidas pesquisem no google ou qualquer coisa assim.

segunda-feira, maio 22, 2006

Isto é Sinistro II

Também lido no Sinistro:
Há dias ouvi alguém dizer que apesar de ser um livro muito vendido, que mudou a forma como se pensa a fé e a religião, os factos apresentados eram no mínimo questionáveis em termos históricos.
Pensei que falasse da Bíblia. Afinal falava do Código da Vinci.

Isto é Sinistro I

Ora aqui está uma grande ideia. Será que ninguém nunca pensou nisto? Ou inconscientemente já andamos a vender e comprar livros a pensar nisto?

Encontrei o link no blog do Pedro Mexia. Parece que os livros dele também se lêem assim...
"in the time it takes to take the average crap".

Possível resposta a comentário sobre as touradas (II)

Agradeço os "Contactos dos torturadores de daqueles que fazem dinheiro à custa do sofrimento de animais"

Infelizmente, neste momento não estou a planear torturar nenhum animal ou fazer dinheiro à custa do seu sofrimento.

Ainda assim guardarei os contactos, para futuro uso.
É como o número de telefone dum bom canalizador. Nunca se sabe quando vamos precisar de um e dá sempre jeito. Senão depois há uma emergência e é tudo "oh tio! oh tio!" (gosto desta expressão, não sei porquê).

Possível resposta a comentário sobre as touradas (I)

Obrigado pelos contactos de ganadarias, mas nao estou a pensar adquirir nenhum touro proximamente.

A verdade é que ainda há pouco troquei o meu.
Se tudo correr bem devo trocar daqui a 2 anos. Normalmente troco sempre de 4 em 4 anos, para não desvalorizar demasiado.

No entanto, e se houver interessados em adquirir o meu, posso considerar trocar mais cedo. O meu, está como novo. Óptimo estado, revisões sempre feitas na marca (que é como quem diz, na ganadaria).

Resposta a comentário sobre as touradas

Nunca foi meu objectivo criar polémicas. Mesmo sabendo que não há nada como uma boa polémica para pôr um blog (ou outra coisa qualquer) no mapa.

O facto é que não acredito que alguém leve o que escrevo suficientemente a sério para criar uma polémica. Eu certamente não me levo a sério.

Assim sendo, não compreendi a razão pela qual comentaram o meu post sobre os forcados e o seu peculiar gosto pela moda, indicando contactos e moradas de ganadarias, grupos de forcados, bandarilheiros ou escolas de toureio.

Talvez achem que estou interessado em juntar-me a um grupo de forcados. Nem que fosse só para poder vestir os casaquinhos feitos de tecido de cortinado da avó.
Mas não é o caso.
Assim sendo deixo alguns comentários possíveis ao dito comentário.

sexta-feira, maio 19, 2006

Training day

Receber a notícia de que vamos ter formação no emprego é sempre um momento mágico e especial.

A alegria da aprendizagem.
O brilho nos olhos dos pequenitos.
A vontade de aprender.
A sede do conhecimento.
Os dias sem trabalhar.

Antes isso que a forca. (Ou não)

Com a inauguração do novo Campo Pequeno voltaram em força as touradas à nossa TV.
Confesso que não tenho nada contra as touradas. Ser estiver a dar uma tourada na TV fico a ver um bocado, tal como fico a ver uma novela ou outra coisa qualquer. A televisão é mesmo assim. Temos que ver o que estiver a dar. E temos que ir fazendo zaping (mesmo que esteja a dar um programa nos agrade. Excepto se for o Lost ou o 24. Nesses casos não se pode mudar de canal. Não me perguntem porquê. Não sou eu que faço a regras. É mesmo assim e pronto.

O que sempre me fascinou no mundo das touradas são os forcados. Principalmente o rapaz que vai para a frente da filinha indiana que eles gostam de fazer no meio da arena e põe um gorro na cabeça antes de ir marrar com o touro.
Os forcados têm sempre cara de quem se chama Bernardo e usam franjas "à tio". Têm um certo ar de "família bem", ainda que mantenham bem vivas e notórias as raízes rústicas de que muito se orgulham.
A razão que os faz colocar-se à frente de um bicho de 500kg a escorrer sangue e baba é que eu nunca compreendi.

Como também nunca compreendi a roupa que eles usam. Será escolhida pelas avós deles?
O mais inacreditável são os padrões dos casacos. E as meias, feitas de naprons.
Imagino que os casaquinhos sejam fabricados pelas próprias avós dos rapazes. É que aqueles tecidos não se vendem nas lojas.
Talvez as avós aproveitem o tecido quando mudam os cortinados velhos lá de casa. Ou o tecido da cobertura dos sofás.
Tirando sofás e cortinados de avós, não estou a ver onde possam desencatar padrões daqueles.
Isso também explicaria a razão de ser daqueles casacos serem tão pequenos. É que as avós dos forcados não mudam de cortinados/sofás assim tantas vezes e há que poupar.

Kitsch ou apenas mau gosto?



É isto o festival da Eurovisão.

No entanto não pude deixar de notar o enorme desalento na voz de Eládio Clímaco - tantas vezes erradamente chamado de Euládio - contrastando com a alegria do Finlandês Mr. Jordi.

Aos menos as roupas e máscaras de monstro dos Finlandeses sempre eram mais giras que as das nossas Non Stop. Só superadas requinte e bom gosto pelos polacos e pelas holandesas vestidas de mulheres pré-históricas os saltos e a tocar tambores. Autênticas Raquels Welchs no grande clássico em que a Raquel faz de mulher primitiva.

quinta-feira, maio 18, 2006

Um suplente de luxo e um suplente de lixo

Parece que o guarda-redes Hilário vai jogar para o Chelsea.
Bem, jogar será uma maneira de dizer. Ele provavelmente irá "treinar", e já se dará por muito satisfeito.
É que mesmo que os dois guarda-redes principais do Chelsea se lesionem, o mais certo é o Chelsea comprar um guarda-redes de nível internacional (leia-se "de jeito") para os substituir.

Costuma-se falar em suplentes de luxo, mas neste caso será mais um suplente de lixo.

Atenção! Não estou a criticar o Hilário!
O meu sonho era ser um suplente de lixo. Ia para o emprego todos os dias e sentava-me num banquinho coberto. Passava o dia a incitar os colegas trabalhadores e ia bebericando garrafinhas de água e dizendo umas piadas aos outros colegas suplentes.
A meio do dia (por exemplo, depois de almoço) ia para o aquecimento. No meu caso isso seria ir ler mails de piadas e mulheres nuas, ler as notícias do dia, e navegar na internet.
Caso um colega torcesse um dedo (por exemplo o indicador é importante para clicar no rato) lá teria que entrar para o substituir. Mas com alguma sorte isso nunca aconteceria. O verdadeiro suplente de lixo é aquele que nunca sai do banco.

O especialista - parte II

Ainda falando do meu "amigo" inglês.
Aparentemente ele também se conseguiu safar sem ser apanhado.

quarta-feira, maio 17, 2006

Perdidos na programação

A RTP voltou ao que se esperava. Apesar de ter pago (uma pipa de massa, calculo eu) para poder transmitir a melhor série de TV de sempre, a RTP parece ter pouca vontade de aproveitar o sucesso que o "Lost" poderia ter em Portugal.
A RTP gosta mesmo é de surpreender e despistar os fãs da série. Há semanas em que não é transmitida. Outras em que transmite dois episódios seguidos. Ontem atirou-a para as duas da manhã, por causa de uma tourada/musical (?) do La Féria.

Eu, mesmo já tendo visto os episódios, até achava piada a revê-los na TV.
Mas tive que mudar de ideias em relação ao que já tinha afirmado aqui. Disse eu na altura:
"Eu gosto de ver as séries na televisão. Tal como gosto de ver os filmes no cinema. Cada coisa no seu lugar.
Se eu tiver qualquer coisa em DVD ou DivX, a tendência é para deixar aquilo na gaveta."

Mas assim não dá. Valha-nos o divx.

terça-feira, maio 16, 2006

Olha 'tá giro! Comigo aconteceu mais ou menos o mesmo!

PUBLICO.PT: "Erro na BBC transforma candidato a emprego em perito em tecnologias"


(mas até agora ainda não fui apanhado, por isso não espalhem)

Venha a Super Taça


Não ganhámos. Mas sobre isso não falo mais. Acabei de entrar em black out selectivo. Não falo do que não me apetece.

Venha a Super Taça.

sábado, maio 13, 2006

Projectos pessoais

Isto é recorrente.
Quando alguém que se demite de uma empresa, normalmente a justificação é "Decidiu prosseguir com projectos pessoais".

Nunca percebi muito bem o que isto quer dizer.

Porque não dizer logo "Arranjou uma coisa melhor"? Ou "Saiu da empresa porque estava farto de aturar aquela treta"?

Dedicar-se a projectos pessoais soa-me sempre a fazer Galeões do século XVI com pauzinhos de gelado, construir a torre eifel com pauzinhos fósforo, ou organizar o campeonato de dominó lá no bairro.

Disse-me um colega que "projectos pessoais" soa a uma força maior. Quase que um chamamento. Eu diria mesmo... uma epifânia, tipo Joana d'Arc.

Eu também tinha projectos pessoais que gostava de seguir. Por exemplo, ter uma vida.
A verdade é que o emprego ocupa-me demasiado tempo da minha vida. Podia estar a fazer qualquer coisa útil. Fico à espera da minha visão de luz... ou de arranjar qualquer ocisa melhor.

sexta-feira, maio 12, 2006

Sardinhada no Jamor



Está no site oficial do Vitória. Não fui eu que inventei:
Vimos por este meio informar que já se encontram à venda a Emoção e a Paixão na loja do Vitória.

Pretendemos também, dar a conhecer desde já a constituição de cada um destes packs:

Emoção:
- Lenço para a cabeça
- Tubos insufláveis
- Pinturas para a cara
- T´shirt do Jamor
- Megafone
- Transporte para o Jamor

Paixão:
- Vinho de mesa (3 litros)
- 2 Copos verdes
- Manta de piquenique
- Preservativo Bonfim
- T´shirt do Jamor
- Transporte para o Jamor

Sem querer estar a fazer comentários demasiado gráficos sobre como a direcção do Vitória quererá dar um novo significado à expressão "Até os comemos (mas sem apanhar doenças)!", prefiro imaginar o efeito que 3 litros de vinho conjugados com um "preservativo Bonfim" poderão ter durante os piqueniques que normalmente se realizam na mata do Jamor antes destes jogos da taça.
É verdade que costumam ser piqueniques bem animados, com salutar convívio entre adeptos. Mas a este nível? Desportivismo entre adeptos é muito bonito, mas vamos com calma!

Por via das dúvidas, este ano não me apanham lá na mata! Vou a correr para dentro do estádio!

Váse (*)



Desde que vou ao Bonfim que me lembro de ver o Hélio a jogar. Hélio, agora conhecido como "Hélio Sousa".

Na altura ele era apenas "o Hélio".
No tempo que era um promissor jogador nas selecções jovens. Quando já era mais adulto e se falava da ida dele para um "grande".
Quando era sempre incentivado pelo público: "AH PÁ HÉLIO VÁSE DA MERRDA! VAI PRA CASA!!!!".
Ele sempre foi muito acarinhado.

(*) Nota do Tradutor Setubalense-Português: Vaso

quarta-feira, maio 10, 2006

O segredo

Lembrei-me disto a propósito do "fa (sem til, mas fa 'a mesma!)" do meu blog.

Por qualquer razão que nunca cheguei a compreender completamente, nunca quis assumir a autoria deste blog com a minha personal real (não sei se esta expressão existe, mas é fixe, não é?).

Isto foi o principal entrave à divulgação do blog, e só assim se explica que o "sandes de choco" ainda não tenha explodido, tornando-se num fenómeno de massas. Um objecto mainstream. E transformado em sitcom na tv ou uma longa metragem no cinema (com o Tom Hanks no papel de Choco e a Amélie no papel de Mini - não confundir com a Minnie da Disney).

Este nem sequer é um segredo muito bem guardado. A maioria dos meus amigos conhecem o blog e foi através deles que foi sendo divulgado. E como este nosso país é mesmo muito pequeno até tive alguns familiares que me vieram falar no blog, sem eu fazer a mínima ideia que mais gente, para além dos meus amigos sabia que eu tinha um blog.
Ainda assim prefiro que a maioria dos meus colegas não conheçam o blog. Só alguns o conhecem, e muito poucos o lêem com frequência.

Às vezes penso nos leitores anónimos do blog. Aqueles que, por não comentarem e eu não os conhecer pessoalmente, lêem o blog sem eu saber (e não estou a falar dos 90% que cá vêm parar através de pesquisas por "gajas nuas").
Talvez seja um daqueles segredos que toda gente conhece, mas de que ninguém fala aos outros por pensar que mais ninguém pode ser. Ou talvez niguém fale dele simplesmente por ser uma coisa sem o mínimo interesse.

O que é certo é que não gosto que as pessoas conheçam a verdadeira identidade do autor "Fixemobil". É assim uma coisa tipo identidade secreta de super herói (embora, na realidade - e isto pode surpreender muita gente - eu não tenha super poderes, nem mude de roupa numa cabine telefónica, nem tenha uns óculos ou um caracol na testa que me tornariam completamente irreconhecível).

Esta é uma forma de manter uma aura mágica de mistério, como um nevoeiro místico, em torno do autor.
E é também uma forma de poder insultar toda a gente de forma vil, injusta e gratuita, atrás de uma máscara cobarde de anonimato.
(Mas a primeira justificação era mais romântica, não era?)

terça-feira, maio 09, 2006

Via Verde - Caminho aberto até à taça


É só para avisar que este ano a taça vem outra vez para Setúbal.

Era só isto.

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