Sandes de Choco
Um espaço dedicado ao choco em geral e à sandes de choco frito em particular. E aos seus derivados e sucedâneos. E à mini. E não só.

sexta-feira, março 24, 2006

E um ano depois... Jamor de novo!


"Vitória de Setúbal na final da Taça de Portugal"

Já lá estamos!

Novo ano, nova viagem até ao Jamor!

O jogo foi mau. Muito chuto para o ar, muita porrada, muitos passes falhados, muita gente a escorregar e perder bolas.

Mas estamos lá!

Venha o F.C.Porto.

quinta-feira, março 23, 2006

Sépia



Recentemente inscrevi-me num site de fotografia. Sim, porque o verdadeiro artista é multifacetado e também é fotógrafo. E um artista medíocre, para além de escrever um blog medíocre também tira fotos fraquinhas. Para manter a coerência. O meu caso é naturalmente o segundo.

Ora acontece que resolvi colocar a foto da minha cara no meu profile, no dito site. É uma coisa que não costumo fazer, dada as idiossincrasias estéticas inerentes à minha condição facial (tradução: sou feio). Ainda assim, e como tinha uma foto em que não tinha ficado tão mal como é costume, lá arrisquei.

O resultado foi o esperado. Uma cara palerma é sempre uma cara palerma. Na internet ou numa moldura. Mas uma cara palerma na internet toma proporções globais e a dimensão da palermice pode-se tornar avassaladora.

Foi então resolvi pôr no site a mesma foto, mas a preto e branco. E o que seria de esperar, que ficaria com a mesma cara palerma, mas agora a preto e branco, não se verificou.
Uma foto a preto e branco torna-se artística. Arty e cool (que são duas palavras que não querem dizer nada em português mas mesmo assim apeteceu-me escrevê-las aqui). Esta é a verdade. E eu tornei-me artístico. Bastou esse detalhe para me transfigurar completamente. Agora sou um verdadeiro artista. A minha qualidade artística disparou exponencialmente.

E agora, que já sou um artista a preto e branco, só me resta ter como objectivo trabalhar cada vez mais. Melhorar as minhas qualidades artísticas e técnicas. Até me tornar sépia. Conseguir atingir a qualidade de se ser sépia é o verdadeiro nirvana, o el dorado dos artistas em geral. E dos fotógrafos muito em particular.

Quando eu fôr sépia terei um nível artístico verdadeiramente genial. E então tudo será perfeito.

quarta-feira, março 22, 2006

Cordão Verde



Quem diria que passado um ano eu estaria aqui a falar do mesmo.

Não tenho tido muito tempo para escrever e também ainda não será a melhor altura para falar nisto (para não dar azar!) mas esperemos estar todos no Jamor outra vez este ano. Estamos a 90 minutos dessa proeza.

E a propósito dessa meia final com o outro Vitória (que o nosso é que é o Vitória), pede-me um leitor para divulgar este grandioso evento:
VIII Exercito Organiza Cordão Verde Para Apoio ao Vitória na Quinta-Feira !!!
...
A mais antiga claque do Vitória, o VIII Exercito, vai organizar na próxima Quinta-Feira um cordão verde que deverá percorrer as várias "artérias" da cidade desde o Hotal Novotel até ao Estádio do Bonfim.
...

Cliquem no link para saber os detalhes... apareçam... e viva o Vitória!!!

segunda-feira, março 20, 2006

Manual de instruções para uma tarde tranquila em duas lições

1. Lançar para discussão um tema polémico à escolha: Aborto, pena de morte, inflação, casamento entre homosexuais, importância do casamento e da família enquanto suporte e unidade fundamental da sociedade actual, Kierkegaard, Nietzsche e o existencialismo, devemos deixar o Mantorras jogar ou não, afinal foi golo do Rio Ave ou a bola esteve mesmo fora?

2. Pôr os phones e ignorar a discussão, fingindo trabalho. Nunca levantar os olhos do monitor. Evitar contacto visual com os colegas.

Estes dois simples, mas decisivos, passos deverão manter os colegas ocupados algumas horas e seguindo-os de forma rigorosa evitaremos interrupções desagradáveis com assuntos como "trabalho".

quarta-feira, março 15, 2006

Phones - a solução (quase) perfeita para o "Problema do colega palrador"

Esta foi a maior invenção da história da humanidade desde que há empregos. Os phones.

É que há colegas muito chatos. Muito chatos mesmo.
Há colegas que simplesmente não se calam.
E mesmo quando não estão a falar connosco, ou a atender em voz muito alta os telemóveis que tocam com belas músicas (mas esta gente nunca ouviu falar em telemóveis que vibram ou em "modo silêncio"?) para depois falar meia hora sobre os filhos e as doenças e as vendas das casas, e outros assuntos pessoais que não nos interessam nem nos dizem respeito...
Mesmo quando não estão a falar com outras pessoas, os colegas insistem em pensar que é uma boa prática falar sozinhos. Então vão fazendo uma espécie de relato em alta voz do que estão a fazer em cada momento, das suas dúvidas, dos seus pensamentos: "Então mas... Ah! Esquece!" ou "Tchiiiii.... Ai mãe!!!".
Quem nunca teve um colega assim?

Mas o que será que pretende esta gente palradora? Com certeza não é uma resposta nossa aos seus monólogos. Será que querem atenção? É um pedido de socorro? Querem criar uma banda sonora para o nosso dia? Música ambiente?

O que é certo é que, mal começa a sessão diária, eu recorro aos phones. E não raras vezes dou por mim, horas depois, com phones nas orelhas mas sem ter a música ligada. E como é que eu me apercebo disso? É que sem música ainda consigo ouvir os urros mais estridentes. Ligue-se a música então.

Alguns dirão que usar phones no local de trabalho é rude. Tanto a nível social, como em termos de trabalho de equipa, cria uma barreira entre nós e os outros colegas. Uma redoma virtual que nos separa do resto do mundo.
Mas e isso é mau? Para mim tudo isso são vantagens.

Os phones são um forte elemento dissuasor de qualquer tipo de conversa. Pessoal ou de trabalho.
Os colegas vêem que estamos com phones e inibem-se de iniciar uma daquelas conversas que nós realmente não queremos ter. Com alguma sorte, e se fizermos uma cara de quem está realmente ocupado, 60% das vezes eles deixam a conversa para depois (isto são números rigorosos). No caso de mesmo assim tentarem conversar, podemos sempre fingir que não ouvimos e talvez aí desistam. Em último caso obrigamos o colega palrador a esbracejar como um palerma, para chamar a nossa atenção. Sempre é uma vitória.

segunda-feira, março 13, 2006

Há dias assim... (II)

E esta foi a segunda notícia do dia. É daquelas notícias que nos faz rir e olhar para o calendário. Mas não era 1 de Abril. Era 10 de Março. E no entanto a notícia ali estava. A rir e olhar para nós. A implorar para ser lida e comentada.

Então aqui vai:

Gripe das aves: cem mil portugueses "fundamentais" vão receber antiviral em caso de pandemia

"Cem mil portugueses considerados "fundamentais para o país", devido aos cargos que ocupam, vão receber antivirais em caso de pandemia provocada pelo vírus da gripe das aves, anunciou hoje a sub-directora-geral da Saúde, Graça Freitas."


O que dizer disto?
Antes de mais urge esclarecer que a senhora "sub-directora-geral" ainda não me contactou. Mas mais dia menos dia deve estar aí a rebentar.

Imagino que não seja fácil identificar quais os "cem mil portugueses fundamentais" a integrar esta autêntica Arca de Noé da sociedade portuguesa. Qual será o critério?

Se a ideia é salvar um grupo "fundamental" para o bom funcionamento da sociedade, eu acrescento que seria uma boa ideia aproveitar a ocasião para formar uma espécie de super-raça-lusitana. Para isso só dávamos os tais antivirais a uma amostra representativa da elite da população nacional. Os mais inteligentes, mais aptos, mais fortes. Enfim, os mais puros-portugueses. A saber:

- Todo o plantel do benfica (mesmo o Giovanni e o Laurent Robert).
O ideal seria salvar todos os benfiquistas. Conseguem imaginar Portugal sem o Benfica? Não pode ser. Mas só temos 100 mil doses. E é sabido que há 6 milhões deles, e só contando com o concelho de Odivelas. Salve-se então o plantel, o Vieira, o Veiga e o Eusébio.

- Cast completo dos Morangos com Açucar
Todas as novelas do TVI são importantes. Mas os Morangos são especiais. Não é preciso explicar porquê, pois não? Aliás toda a grelha de programação da TVI será vital para a reconstrução da Nova Lusitânia. Imaginem um mundo em que as pessoas têm conversas semelhantes aos diálogos dos Morangos. Muito mais realistas que as nossas conversas actuais, para além de muito mais divertidas.

-Eu próprio
Portugal precisa de mim. Fiel depositário e sumo sacerdote da antiga tradição da Sandes de Choco e da mini.

E agora, sem nenhuma ordem especial, e também sem nenhuma justificação (as razões pelas quais Portugal não seria Portugal sem estas personalidades parecem-me bastante óbvias) aqui fica o resto da lista:

- A Manuela Moura Guedes
- A Teresa Guilherme
- O João Baião
- O Zezé Camarinha
- Aquele actor anão que faz sempre de "actor anão" nos programas em que aparece. E que ninguém sabe o nome, embora apareça montes de vezes em montes de coisas na TV (não, não é o Toy)
- O Toy
- O João Kleber (não. ele e o Toy não são uma e a mesma pessoa.)
- O Santana Lopes
- O Eládio Clímaco
- A Serenella Andrade
- O Gabriel Alves
- O Deco
- O Roberto Leal
- O José Castelo Branco
- O Padre Borga
- A Soraia Chaves
- Aqueles velhinhos do novo programa da TVI.

Há dias assim...

...em que a realidade ultrapassa largamente a ficção. E em que não há necessidade de inventar parvoíces. Basta ler o jornal. Está tudo lá.

E a passada sexta-feira foi um desses dias.

Primeiro encontrei esta notícia:

Alessandra Mussolini: "Mais vale ser fascista do que bicha"

Alessandra Mussolini, neta do antigo ditador italiano Benito Mussolini e líder de um partido de extrema direita, gabou-se de ser "fascista", duarante um debate na televisão italaiana, e acrescentou que isso é preferível a ser "bicha".

E mais palavras para quê? Qualquer tirada de cariz humorístico que eu tentasse acrescentar a uma pérola destas, apenas iria ensombrar o brilho que emana deste autêntico tesouro.

Resta-me apenas realçar a subtileza da escolha do nome e acrescentar:
"Cada vez mais irritada com os ataques dos adversários, a neta do ex-ditador italiano decidiu atacar o candidato transexual do Partido da Refundação Comunista (PRC), Vladimir Luxuria, um dos convidados da emissão.
(...)
Vladimir Luxuria, de quem muito se fala em Itália, defende os direitos dos homossexuais e pode ser o primeiro transexual a entrar para a Câmara dos Deputados."

Realmente a escolha de nome é bastante polémica. Acho que um bom e tradicional nome italiano seria muito mais apropriado. Por exemplo Fabrizio ou Giovanni Luxuria.

Palavras para quê? São artistas italianos.

sexta-feira, março 10, 2006

O regresso

Talvez seja por ter voltado, por razões diversas, a usar gravata duas vezes esta semana (e todos sabemos os danos cerebrais que o uso da gravata provoca, devido à estrangulação e fraca irrigação sanguínea no cérebro).

Ou talvez seja por ter conhecido o nosso Primeiro Ministro.

Ou talvez seja pela qualidade humorística das notícias do dia de hoje.

Ou talvez seja por a minha produtividade esta semana ter estado em níveis abaixo de zero.

Ou então não tem nada a ver.

Mas o que é certo é que voltei a ter assunto (e vontade) para escrever aqui.

Aguardem novidades em próximos posts.
Esta semana (ou na próxima).
No blog do costume (no meu! não é no Abrupto!).

(Isto, para quem não percebeu, foi um teaser. Não foi inspirado no Badas, e qualquer semelhança com o mesmo é pura coincidência).

E não terá livro de reclamações?

Embora tenha passado quase um mês entre as últimas vezes que escrevi no blog, o número de visitas não parou de aumentar. Chegou ontem às 5000, e hoje o contador já passa das 5020.

Porque será que as pessoas continuaram a vir aqui, a uma média perto das 15-20 por dia, mesmo quando eu passei um mês sem escrever? Já quando escrevia frequentemente, o elevado número de visitantes me surpreendia...

Deve ser porque gostam mesmo de mim e do meu blog. Só pode ser isso. Com toda a certeza não é porque, por razões que a razão desconhece (e apenas o google sabe explicar), a pesquisa por "gajas nuas" (*) no google voltou a dar como resultado este blog numa das primeiras opções. Não. Com certeza não será por isso.

Com efeito este não é, nem nunca foi, um estabelecimento dedicado a "gajas nuas". Apenas abordei aqui uma vez no tema (e ao de leve, porque um tema destes só se pode abordar "ao de de leve").
Este é, efectivamente, um espaço dedicado à divulgação dessa instituição nacional (já há muito que ultrapassou o estatuto de instituição regional) que é a Sandes de Choco Frito. E também à divulgação da Mini. E não só.

A todas essas pessoas e àquela outra que andava à procura de "poemas maquiavélicos" só me resta pedir as mais sinceras desculpas. E sugerir que exijam ao google o livro de reclamações.
Será que o google tem livro de reclamações? Tem que ter. O google tem tudo.

(*) É sempre bom escrever "gajas nuas" no blog. Sempre marco mais alguns pontos no ranking do google. Por isso: "gajas nuas", "gajas nuas", "gajas nuas". E também "gajas nuas".

terça-feira, março 07, 2006

Chain-blogs

Já há bastante tempo que não escrevo neste blog. Nem em quantidade, nem com regularidade. Em relação à qualidade é melhor nem falar.

Se calhar não tem acontecido nada de muito interessante na minha vida. Ou o que me tem acontecido ultimamente não é suficientemente interessante para ser digno de um blog, maioritariamente dedicado à parvoíce.

Nem o repto do Badas me fez escrever. Até porque não alinho nessas cenas de correntes blogosféricas ou lá o que é.
Desculpa lá a desfeita Badas, mas se toda a gente acha uma parvoíce as chain-letters por mail, porque será que agora vamos todos aderir à mesma
coisa, só porque algum desocupado teve a ideia peregrina de a aplicar aos blogs?
E já agora, qual será o meu castigo por ter quebrado a corrente?

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